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Rússia, 1941. Uma Guerra Sem Louros – Parte VII
PARTE 7
“Se eu fosse atacado, como foram os russos atacados pela “hordas germânicas” (e para eles nós éramos apenas “hordas fascistas” – comportamento justificado em parte por nós mesmos), então eu teria lutado até o fim.”
Em 1º de julho de 1941, nove dias após o início da campanha, 180 soldados alemães entre artilheiros e infantes pertencentes ao 35º Regimento e ao 119º Regimento foram capturados durante um contra-ataque repentino na estrada entre Klewan e Broniki na Ucrânia. Eles pertenciam a duas formações de infantaria motorizada as quais inadvertidamente se depararam contra uma força soviética superior composta de 1 divisão mais a metade de outra e foram prontamente dominados. Os prisioneiros, a maioria composta de feridos, foram conduzidos para um campo ao longo de uma estrada e ordenados para que se despissem. O Gefreiter Karl Jäger começou a apressadamente a tirar a sua túnica além de “ser obrigado a entregar todos objetos valiosos incluindo tudo que tínhamos em nossos bolsos.”. Nesta fase inicial após a captura, os prisioneiros geralmente obedeciam pois estavam ainda em estado de choque e preocupados com as suas vidas. Os soldados feridos tiveram dificuldades para se despirem. Jäger se lembra de um sub-oficial conhecido, Gefreiter Kurz, lutando para tirar o cinto devido à sua mão ferida. Para o seu horror, Jäger viu “ele ser apunhalado por trás, na nuca, de modo que a baioneta saiu pelo pescoço.”. Impressionados, os outros soldados desesperadamente removeram as suas túnicas. Outro soldado, ferido gravemente, foi chutado e espancado na cabeça com as coronhas dos rifles. Completamente intimidados, os prisioneiros alemães foram sendo encaminhados para o norte da estrada em grupos de 12 a 15 homens. Muitos estavam seminus e “outros completamente nus” lembra Jäger. O Oberschütze Wilhelm Metzger disse: “os russos (…) levavam tudo o que tínhamos: anéis, relógios, sacos de dinheiro, insígnias dos uniformes, e então eles começaram a pegar nossas jaquetas, camisas, sapatos e meias.”. O soldado Hermann Heiss teve as suas mãos amarradas para trás de maneira bem tosca como a maioria dos soldados. Eles então foram forçados pelos soldados russos a deitarem sobre um campo verdejante de trevos. Heiss descreveu quando:
“Um soldado russo me apunhalou no peito com sua baioneta. Neste momento eu me virei. Eu então fui apunhalado por sete vezes nas costas. Eu não me mexia. Evidentemente que os russos acharam que eu estava morto (…) Eu podia ouvir os gritos de dor dos meus companheiros e então eu desmaiei.”
Como o Comando Supremo da Wehrmacht Divulgou as Operações na URSS.
Por isso, decidimos hoje, mais uma vez colocar o destino e o futuro do Reich alemão e do nosso povo nas mãos de nossos soldados.
Discurso do Führer para o povo alemão, 22 de junho de 1941.
- Material de Propaganda distribuida pelo Alto Comando Alemão
- Madrugada de 22 de junho. Cruzando a fronteira da União Soviética
- Esquadrões da Força Aérea no território inimigo
- Atravessamos o rio Bug
- A luta já começou – uma arma ferroviária atira em um alvo distante no território inimigo
- Depois de engenheiros, que transportam cargas explosivas e lança-chamas, atacamos bunkers inimigos na fronteira, a resistência foi quebrada no primeiro dia da ofensiva.
- Marinha também se envolveu desde o primeiro dia da batalha – torpedeiros fazer seu ataque contra a frota soviética.
- Infantaria avança sob o fogo, metralhadoras pesadas repelem contra-ataques
- Em 23 de junho Grodno foi tomada depois de dura luta – As tropas alemãs entram na cidade em chamas.
- 24 de junho. A fortaleza de Brest-Litovsk é tomada
- Arma antitanque atinge tanque inimigo que está em chamas. De 22 a 25 de junho as forças alemãs destruíram cerca de 1.300 veículos blindados soviéticos
- Em 26 de junho Dünaburg (Dvinsk) cai nas nossas mãos
- Patrulhas de combate na travessia do rio Styr nos barcos infláveis. A cidade foi ocupada no 29 de junho.
- O povo de Lvov cumprimentam os vencedores mesmo quando combate ainda continua no outro lado da cidade. Em 30 de junho as tropas bávaras de montanha colocam a bandeira Reich no ponto mais alto do Castelo de Lvov
- Bombardeiros de mergulho estão se preparando para atacar as rotas de transporte do inimigo
- Vista do segmento bombardeado por uma linha ferroviária na frente Norte
- Trem bolchevique foi esmagado por pilotos alemães
- Em 29 de junho Libau é tomada – destruído submarino hostil no porto da cidade
- Unidades de trabalho de Reich acompanhar de perto as tropas de combate
- Em 01 de julho a cidade velha de Riga hanseática é libertada do bolchevista
- A condição estradas dificulta o avanço. A lama da Rússia Soviética é um adversário difícil por si só
- Em 2 de julho de tropas romenas cruzam o rio Prut, juntamente com as tropas alemãs e penetram na Bessarábia. Agora, as tropas aliadas formam a linha de frente contínua a partir do norte do Oceano Antártico até às margens do Mar Negro.
- Os moradores de Faleschti (Bessarábia) cumprimentam seus libertadores
- Em 3 de julho unidades de cavalaria atravessam rio Beresina
- Tropas húngaras tomom Kolomea e Stanislav em 04 de julho – tanques húngaros mover-se em Kolomea
- Em Murmansk. Ju 88 decola para o ataque a bomba em um campo de aviação soviética
- Destroyers alemães em operação contra os bolchevistas no Mar Polar
- Tanques alemães marcham para Salla em 08 de julho
- Patrulha de combate finlandês avança sob a proteção da cortina de fumaça
- Tropas lutam contra a posição soviética nas florestas finlandesa
Deixemos o General e Olhemos o Soldado!
General Eisenhower disse certa vez, que antes da batalha, os planos são tudo, assim que ela começa, eles de nada valem. Essa é uma verdade bem profunda, pois quem faz a guerra são os soldados no campo de batalha, esse é o fundamento de toda a guerra. Não gosto de louvar generais, por mais estrategista e brilhante que ele seja; não gosto de exaltar um general, pois é isso que se espera de um comandante de exércitos, esse é seu papel na guerra. A exaltação deve ser para o civil que vestiu o uniforme e foi à guerra; quase sempre com pouca instrução, pouco material, mas foi lutar pela sua terra. Sei que muita gente irá dizer que muitos foram obrigados. Evidentemente que sim! Mas muitos também foram para lutar pelo seu país, e não foram poucos. Relatos de jovens que se suicidaram, pois não foram aceitos no alistamento, tem em quase todos os países que lutaram na guerra, inclusive aqui no Brasil…Então é importante exaltar esses jovens que perderam boa parte de sua juventude nos campos de batalha, e esquecer um pouco qualquer general que tinha obrigação de ser estrategista e até brilhante.
A Batalha da Rússia. Hitler errou ou acertou?
Hitler chegou a menos de 35km da capital da URSS, e preferiu mudar de estratégia direcionando seus exércitos para o Cáucaso.
Em 06 de dezembro, forças soviéticas contra-atacam na linha de frente de Kalinin, logrando uma surpresa quase completa. O caos se instala nas linhas alemãs e os salientes a noite e sul de Moscou colapsam. No mesmo dia, outras frentes também são atacadas e os alemães são incapazes de deter o avanço. O Exército Vermelho ainda não era capaz o bastante para explorar essa vantagem e os alemães estabelecem posições defensivas fortemente construídas, conhecidas como “ouriços”. O contra-ataque soviético arrefece.
Não obstante, os alemães obtiveram vitórias em outros pontos, Odessa caíra em 16 de outubro, seguida por Taganrog um dia depois. Kharkov cairia no dia 24 de outubro e toda a Crimeia, com exceção de Sebastopol e Kerch, estava em mãos alemãs no dia 27.
Na primavera de 1942, contudo, ambos os lados estavam em um impasse. Hitler voltara a atenção para o Cáucaso e o sul da Rússia, um fonte importante de petróleo. Nega essa fonte aos soviéticos traria, obviamente, um segundo e igualmente importante benefício.
A Rússia deixava de ser um objetivo estratégico e político.
- Ficha de Racionamento de Pão
Foto Diário do 506 Regimento de Infantaria Alemão – Parte 04
- Tudo que poderia acontecer para alegrar o dia: Reforços e suprimentos…
- Tenente Miller falando com oficias de inteligência da Estônia
- Nuvens negras enfatizam a placa: “O Inferno começa aqui!!”
- Placa de Alerta: “Este Lugar está sob vigilância do inimigo”
- “O Inferno começa aqui!!” É a placa mais fotografados na Frente Oriental, na estrada Chudovo-Leningrado.
- Nossas patrulhas não param. Várias patrulhas relatam baixas em contato com tropas inimigas
- Oficiais do 506 Regimento, com o coronel Gurran na liderança: tenente-corenel Tewaag, corenel Gurran, capitão Weyel, tenentes Lewald e Muller
- Havia pouco contato com o locais, quase sempre cordiais.
- Mas nossas posições eram mantidas fortemente. A ordem para avançar sobre o terreno estava próximo
- Chegou! Avançamos floresta à dentro e, diferentemente das outras vezes a ordem era expulsar completamente o inimigo e acabar com qualquer resistência
- O tanques mais uma vez estava dando a cobertura até onde podiam, pois não podiam entrar na froresta, isso é para a infantaria.
- Mais refugiados. A mulher falou sobre a miséria, fome e morte de muitas outras que ainda estão na floresta
- A medida que avançamos encontramos mais moradores. Eles se alimentavam de madeira das árvores
- Miseráveis que ficaram sem comida por semanas.
- Um base russa aberta no meio da floresta com munição e comunicações
- Encontramos morte
- Apenas essa criança sobreviveu de sua família inteira
- Muitos soldados russos estavam doentes e abandonados. Não queriam lutar mais.
- Esperavamos uma resistência e encontramos homens debilitados
- …E mais soldados mortos
- …E mais civis mortos…
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Exército Vermelho Em Ação
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