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DIA DO SOLDADO – Curiosidades sobre Duque de Caxias

A nossa Força Terrestre comemora o Dia do Soldado no dia 25 de agosto. A data escolhida não poderia ser outra se não o nascimento da maior referência de soldado do nosso Brasil. Luiz Alves de Lima e Silva sem sombra de dúvidas foi e é, na essência da palavra, exemplo de soldado.

Luiz, como a família o chamava, nasceu em 25 de agosto de 1803 na Fazenda São Paulo, na capitania do Rio de Janeiro. Ele foi o primeiro filho homem de dez irmãos. Seu pai, Francisco de Lima e Silva, Oficial do Exército Imperial, neto do Sargento-mor de Infantaria João da Silva Fonseca Lima. O futuro Duque de Caxias herdou o sangue de soldado que acompanhou sua família desde dos tempos remotos da colônia.

Não queremos aqui tornar o texto longo e enfadonho, pois a História do Pacificador está disponível em todas as mídias. Queremos, entretanto, deixar algumas curiosidades sobre o Patrono do Exército Brasileiro que não estão acessíveis.

 

PRIMEIRO AMOR

  • O primeiro amor do Duque de Caxias foi por uma cisplatina (uruguaia) ainda quando ele participava da Campanha no extremo sul do país, na da década de 20 do século XIX. A bela Ângela, filha do Corregedor em Montevidéu, segundo historiadores, chegou a ser noiva do jovem Tenente, mas o relacionamento não foi adiante.
  • Caxias retornou a região de Montevidéu durante a campanha do Paraguai e, com Ângela casada, mantiveram a amizade.
  • Caxias escreveu um poema para Paulita, filha de Ângela.

CASAMENTO

  • O Major Luiz Alves se casou em 1833 com uma jovem de 16 anos, chamada Anica. A família da moça era contra o casamento. Luiz Alves era 14 anos mais velho do que sua futura esposa, a quem ele tratava como “minha idolatrada esposa”, “minha querida duquesa”, “minha duquesa”.
  • Anica pediu ao marido que largasse a carreira militar, pois acreditava que as campanhas iriam afastá-lo do convívio da família. Caxias estava a caminho para entregar seu pedido de dispensa quando foi interceptado por sua esposa que mudara de ideia.

FILHOS

  • Caxias teve três filhos, o único homem, a quem ele chamava de cadete ou cadete Luizinho, morreu aos 14 anos de idade. As duas outras filhas eram Anicota e Aniquinha. Adotou um garoto índio órfão de mãe que conheceu na campanha do Maranhão.
  • O filho adotivo quando ficava triste se embrenhava na mata durante dias.

QUADRO DE PEDRO AMÉRICO

  • O pinto Pedro Américo retratou Caxias na Batalha de Avaí com a túnica desabotoada. Caxias quando viu a pintura perguntou ao Imperador Pedro II onde o pintor o viu com seu uniforme desabotoado.

ABDICAÇÃO DE D. PEDRO I

  • Durante o processo de abdicação de D. Pedro I, ocorreram vários protestos no Campo de Santana, pedindo a saída do Imperador, inclusive com apoio de várias unidades do Exército comandadas pelo pai e tio de Caxias. Luiz Alves era o subcomandante do Batalhão do Imperador e D. Pedro I queria lhe promover ao comando, mas, antes o chamou e lhe perguntou de que lado estava, então ele respondeu: “entre o amor por meu pai e meu dever com a coroa, ficaria com a segunda”. O Imperador agradeceu, deu ordens para o Batalhão seguir para o Campo de Santana, mas preferiu a Abdicação, antes do derramamento de sangue.

MORTE

  • Duque de Caxias morreu a 7 de maio de 1880, às 20h e 30 minutos, foi sepultado com uniforme simples de Marechal-de-Exército. Usava apenas duas condecorações, Mérito Militar e Geral de Campanha do Paraguai. Em vida, pediu, e foi atendido, para não ser sepultado com honras militares, apenas que seu caixão fosse conduzido por seis soldados antigos e de bom comportamento.
  • O cotejo fúnebre do maior soldado do Exército Brasileiro passou do 1º ao 10º Batalhão de Infantaria, sempre conduzido por seis praças, conforme seu desejo.

Abaixo vídeos com as homenagens ao Dia do Soldado em solenidade do Comando Militar do Nordeste.

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Aproveitando um lembrete na canção Fibra de Heróis para aqueles que fixam seus olhos sobre a Amazônia Brasileira