Stálin – Exemplo de Ditador Sanguinário

Joseph Stálin sem sombra de dúvida foi um dos maiores genocidas que já passaram pela terra! Com sua ascensão ao poder em 1922, adotou uma política ditatorial que, abertamente, caçava seus opositores e matava seu próprio povo em uma escala jamais vista pelos próprios soviéticos. Em nome da Revolução, matou concorrentes dentro e fora do País, como Trotsky (Conheça mais sobre a Trotsky) .

Quando eclodiu a guerra, o velho georgiano se aliou a Hitler na primeira oportunidade e, posteriormente, ao ser atacado durante a Operação Barbarossa, se aliou aos seus antigos inimigos. Durante o desenrolar da Guerra pela Pátria Mãe, Stálin não hesitava em executar generais que desobedeciam suas ordens ou deixar seu povo para trás quando as tropas inimigas tomavam as cidades soviéticas.

No final das contas, não estamos colocando em check a ideologia que culminou na Revolução Russa, mas no personagem histórico que, comprovadamente, dizimou seu próprio povo durante quatro décadas.

Quer saber mais Stálin? Stálin: Ditador, Fato!

Hitler era mesmo Vilão?

Curiosidades:

 Stálin adotou esse nome após a Revolução. Durante sua juventude em Tiflis era conhecido como “KOBA” em homenagem ao protagonista do romance Robin Hood, de 1883, esse era seu codinome favorito ao longo de sua vida revolucionária. Entre os mais próximos, o futuro líder da URSS, era conhecido como “SOSO, uma forma diminuta georgiana para Ioseb (Joseph). Alguns historiadores sustentam que a palavra em georgiano antigo para “aço”, o que leva a crer a escolha de Stal (aço) com o sufixo possessivo russo IN, ou seja Stálin. Os bolcheviques alteram seus nomes dessa forma, incluindo LÊNIN.

Ninguém sabe ao certo a data de nascimento de Joseph Stálin. Iosif Dzhugashvili, nome de batismo do futuro ditador soviético, segundo registros encontrados na Igreja Uspensky, Gori, Georgia, nasceu no dia 06 de dezembro, contudo, confunde-se com 18 de dezembro de 1878. O próprio Stálin deixou seu currículo no início do século XX com 18 de dezembro. Mas Stálin é STÁLIN e, em 1922, quando assumiu o poder, alterou a data de seu aniversário para 21 de dezembro, para que a União Soviética pudesse celebrar.

Stálin escrevia cartas curtas para sua mãe. Ela, na velhice, perguntou para Stálin: “Quem você agora?”, ele respondeu: “Lembra do Czar?” – “lembro”, respondeu ela. “Eu sou como o Czar”. Ela finalmente responde: “Seria melhor se fosse padre!”.

 

 

 

Guerra: Quando os Pais enterram os Filhos!

A Teatro de Operações do Pacífico talvez tenha sido o mais duro de toda a Segunda Guerra. A campanha resultou em uma carnificina até então nunca vista. Para os combatentes que lutaram neste teatro e combatendo ilha a ilha, seja japonês ou americano, há relatos terríveis que superam em muito os limites humanos.

Com esse mesmo grau de dramaticidade, temos um dos registros fotográficos com maior carga emocional. A triste, mas heroica história do Coronel Francis Fenton.

O Coronel Fenton era o comandante do Batalhão de Engenharia da 1ª Divisão de Fuzileiros Navais americano. Ele tinha dois filhos, os dois lutaram no Teatro de Operações do Pacífico, mas o filho mais novo, Soldado de 1ª Classe Mike Fenton, integrava o 1ª Batalhão, 5º Regimento da 1ª Divisão Marines. Apesar de participarem da mesma Divisão, pai e filho só se encontraram uma única vez em Okinawan.

Algumas semanas depois, em 7 de maio de 1945, o Coronel é informado que seu filho tinha sido morto durante um contra-ataque japonês.

Ele imediatamente vai ao local onde o filho jazia. Ao ver seu filho Mike, ao lado de outros soldados mortos em combate, ele declara: “Todas essas pobres almas. Os pais deles não estão aqui”. Com essas palavras fez uma oração e se despediu do filho.

Triste foto.

 

Coronel Francis Fenton se despede do seu filho na batalha por Okinawan

Categorias:Guerra no Pacífico

A Argentina e o Apoio ao Nazismo

O Brasil manteve em seu território em pleno funcionamento o Partido Nazista. Apenas em 1937, com a proclamação do Estado Novo, os partidos estrangeiros foram proibidos de atuarem em território nacional. Mas, nos nossos vizinhos hermanos, a história era outra.

Antes da guerra a Argentina mantinha um movimento pró-nazista forte e organizado, controlado pelo Embaixador Alemão. Na primavera de 1938, cerca de 20 mil pró-nazistas se encontraram no chamado “Dia da Unidade” em um comício realizado no Estádio Luna Park para celebrar a anexação da Áustria pelo Terceiro Reich.

Esteve presente ao evento o vice-Consul americano W. F. Busser. O cenário lembrava os Comícios do Partido Nazista em Berlim, não faltando o Hino do Partido, bandeiras e representantes das organizações nazistas como a Juventude Hitlerista, SA e apoiadores locais. No pódio uma enorme faixa em vermelho gótico poderia ser ler “Ein Volk, ein Reich, ein Führer”, ou seja, “Um povo, Um Império, um Líder”.

Todo o estádio ficou cercado pela Alianza de Juventud Nacionalista, que seria equivalente a Juventude Hitlerista da Alemanha com um toque argentino. Durante o comício, várias pessoas se reversavam nos discursos, mas Dr. Ott, um orador político (Reichredner) enviado especialmente para o evento, levava o público ao delírio com uma imitação perfeita dos discursos apoteóticos do próprio Hitler. Segundo o diplomata americano, um verdadeiro exercício de hipnose em massa.

Fora do Luna Park é instalado o caos quando grupos da Federação Universitária Argentina e outras organizações socialistas começaram a se reunir na Praça San Martin, a manifestação começou nas ruas com queimas de bandeiras nazistas, mas piorou quando bancos, lojas e centro culturais passaram a serem apedrejados. Duas pessoas morreram ao serem pisoteadas por cavalos da polícia, que reagiram contra a manifestação.

Alguns Fatos sobre a Argentina:

Devido a quantidade imigrantes alemães, a Argentina sempre mantive relações estreitas com a Alemanha, inclusive com fornecimento de armamento e missão militar para formulação da doutrina militar na Argentina

Os portenhos estiveram sempre na proteção dos interesses alemães na América do Sul. Mesmo com os ataques a Pearl Harbor mantiveram relações diplomáticas e só declararam guerra à Alemanha duas semanas antes de sua capitulação.

Após o conflito, o presente Péron, manteve linhas de imigração secretas na Espanha e Itália, chamada de linha dos ratos, para receber importantes figuras nazistas como Adolf Eichmann, Josef Mengele, Aribert Heim, Erich Priebke, Eduard Roschmann e “Bubi” Ludolf von Alvensleben.

 

Bismarck e a Lenda da Invencibilidade no Mar

Hitler iniciou a guerra em setembro de 1939 com a ideia da superioridade bélica nos mares. Evidentemente já pensava nos submarinos como um arma importante nos desenrolar do conflito. Contudo, ele queria fazer frente à Armada Inglesa com uma nova geração de Encouraçados. Ele investiu fortemente para ter domínio dos mares.

O projeto mais audacioso do “Cara do Bigode Engraçado” foi sem sombra de dúvida o famoso Encouraçado Bismarck. A Nau Alemã que era dita como invencível e traria orgulho para a Alemanha hitlerista não resistiu a caçada imposta pelo ingleses. “Afundem o Bismarck” entrou para a História como sendo o início do fim do sonho alemão sobre o domínio dos mares.

 Abaixo, transcrevo a reportagem do Edwin Muller sobre os últimos momentos de uma lenda.

O fim do Bismark – visto de bordo do encouraçado alemão

            Edwin Muller – “Harper’s Magazine”

O encouraçado Bismark era o orgulho da Marinha de guerra alemã, e as marinhas de guerra de todo o mundo lançaram mão de todos os recursos para se obter o maior número de informações sobre o seu afundamento, assim é possível relatar os dramáticos acontecimentos a bordo deste fabuloso navio, em seus últimos instantes.

No dia 22 de maio à noite, acompanhado do Prinz Eugene, zarparam da costa da Noruega rumo à passagem entre Groenlândia e a Islândia. Na madrugada do dia 24, a Marinha Inglesa é avistada, o famoso cruzador Hood, seguido pelo Prince of Wales. O primeiro abrir fogo foi o Hood. O Bismark de pronto respondeu com toda a força dos seus canhões. Em seguida, toda sua artilharia foi concentrada no Prince of Wales, que seriamente atingido, ficou impossibilitado de seguir na batalha. O combate prosseguiu entre o Bismark e o Hood. Na terceira onda de ataque do Bismark, a nau inglesa começou a impelir uma grossa nuvem de fumaça que saia pela proa, tombando para a esquerda, e em pouco tempo partiu-se ao meio, afundando primeiro a proa e logo depois a popa desapareceu no fundo do mar.

A bordo do Bismark, grande foram os momentos de festa por parte da tripulação, enchendo o tombadilho, que a pouco se encontrava deserto, com as pessoas se abraçando freneticamente, entoando canções e abraçando-se uns aos outros, festejos que duraram até o dia seguinte. Poucas foram as avarias no navio alemão, que em nenhum momento puseram em risco a sua estrutura. O número de baixas, se resumiu a alguns feridos. No decorrer do dia chegaram diversas mensagens entre elas, uma do Füeher em que agraciava o Comandante Schneider com o grau de Cavaleiro da Cruz de Ferro, enquanto os operadores da propaganda nazista comandados por Joseph Goebbels, andavam de um lado para outro filmando aquele momento de glória de demonstração da superioridade da raça ariana.

A tripulação do Bismark era constituída basicamente por rapazes na faixa etária de 20 anos, além de aproximadamente 500 aspirantes com menos de 20 anos representantes da Juventude Hitlerista, que todos os dias ao acordar, ouviam a exaustão: “Hoje dominamos a Alemanha – amanhã será o mundo inteiro”. Esta nau era o mais potente navio de guerra que já fora construído e poucos sabiam realmente a sua tonelagem, alguns falavam em 35 mil toneladas, enquanto outros falavam em 50 mil, e sua velocidade máxima seria de 33 nós (aproximadamente 53 km/h), que era superior a qualquer navio americano ou inglês desta época.

Aparentemente o Bismark visto de fora era idêntico a qualquer nau, mas o diferencial era o seu projeto interno, abaixo do tombadilho, onde abaixo da linha de flutuação tinha cinco paredes de aço, que se juntavam a vários compartimentos estanques. O seu comando fora confiado ao Vice Almirante Gunther, um nazista de coração de corpo franzino, que compensava sua fraqueza física com uma truculência e violência de caráter. As instalações dos marinheiros eram pequenas, pois além dos aspirantes havia também centenas de pessoas que não tinham função específica, tornando as acomodações muito apertadas, o espaço que em outros navios era reservado para dormitórios, e refeitórios, foram transformados em proteção extra aos complicados compartimentos do casco. Parte da tripulação dormia na proa em redes, que de tão juntas, batiam umas nas outras, enquanto os Oficiais subalternos se apinhavam em camarotes com beliches para 4 pessoas, mas ninguém reclamava em prol do aumento da resistência do casco.

Entre a tripulação, várias eram as hipóteses sobre o seu destino e  maioria pensavam em um ataque aos portos ingleses, onde o contingente excessivo seria para os barcos que fossem presos, enquanto outros afirmavam ter ouvido que o Bismark ia tomar os Açores para o Reich, e outros aventavam a possibilidade de irem juntar-se à esquadra japonesa no Pacífico, hipótese menos provável pois a tripulação não havia recebido nenhum equipamento tropical, mas ao final do combate, o objetivo da excursão se esclareceu: sua missão era destruir o navio inglês Hood!

A festa da vitória não poderia durar para sempre e no segundo dia o Prinz Eugen retornou à Alemanha, em um dia frio e nublado, com muita chuva e granizo, trazendo um pouco de nostalgia à maioria dos homens, que tinham pouca experiência da vida em alto mar. Na manhã do dia 26 de Maio, quando o Bismark passava ao largo do sul da Groenlândia, ouviu-se o som de um avião se aproximando, e em pouco tempo surgiu um Catalina americano. Então, todos os canhões antiaéreos começaram a atirar, fazendo o avião desaparecer por entre às nuvens. Posteriormente correu a bordo o boato de uma violenta discussão entre o Almirante Luetjens e o Capitão Lindemann, que tinha sido escutada através das portas fechadas, onde o Capitão tentava convencer o Almirante a retornar imediatamente à Alemanha, tendo em vista que agora os ingleses iriam concentrar toda a sua esquadra na caça ao Bismark, e que não descansariam enquanto não o afundassem. O Almirante fez a tripulação acreditar que reforços chegariam em breve, e que os levariam à novas e maravilhosas vitórias.

No dia 27 de maio porém, a ajuda não chegou, e logo ouviu o som de um gigantesco enxame de abelhas, e uma esquadrilha de aviões da Força Aérea Inglesa se aproximou do Bismark, e um após o outro largaram seus torpedos e sumiam nos céus, e um destes torpedos atingiu o navio na sua linha média, erguendo uma coluna de água mais alta que o mastro central, fazendo-o estremecer da popa à proa. Um dos compartimentos destruído, encheu de água, e para completar as notícias que chegavam por rádio era que a frota inglesa convergia toda em sua direção. O Almirante Lutjens reuniu a tripulação e em um discurso confuso, disse que o Bismark iria travar uma dura batalha em breve, e esperava que os submarinos alemães chegassem a tempo de combater as foças inglesas, e que tinha certeza eles levariam a pique antes da morte, mais uma unidade inimiga, o que deixou os marujos completamente enlouquecidos. Na tentativa de desfazer a sua gafe, fez circular entre os marinheiros um telegrama informando que além da flotilha de submarinos cerca de 200 aviões já estavam a caminho.

Após 3 dias, o encouraçado alemão Bismark rumava para o Cabo Finisterra, na esperança de atingir a costa da França, quando ao cair da noite um esquadrão de caças britânicos atacou novamente, atingindo-o com três torpedos, sendo que um deles atingiu o leme, fazendo com que o navio navegasse em círculos, trazendo desespero aos marinheiros. O Almirante chegou a prometer condecorar aquele que consertasse o leme com a Cruz de Ferro.

Era uma hora da manhã quando surgiu uma flotilha de destroieres ingleses surgiram e um após outro lançaram seus torpedos e outros compartimentos foram atingidos e inundados, fazendo o número de baixas aumentarem. Na manhã seguinte, o tempo estava nublado e o vento frio com o mar agitado, quando surgiram no horizonte os pesos pesados da Armada Inglesa, o Rodney e o George V, que abriram fogo com seus canhões de 16 polegadas a uma distância de 11 milhas. Em seguida, se posicionaram à metade desta distância. O Bismark aguentou o quanto pode ao forte ataque, mas um dos tiros da artilharia inimiga fez explodir a estação central de comando, destroçando qualquer capacidade de reação por parte tripulação.

O Rodney e o King George V se aproximaram para cerca de 2 milhas, disparando contra o Bismark sem errar nenhum tiro, até que um destes partiu o mastro central, fazendo cair no tombadilho.

Nunca um navio de guerra tinha sido tão castigado, e pouco a pouco ele começou a tombar para a esquerda, fazendo a água entrar pelos buracos no casco, inundando os diversos conveses em sequência, avançando por entre as câmaras e os corredores. Por todos os lados ouviam-se gritos de horror, corpos estavam por todos os lados, a tripulação não sabia mais o que fazer, fora tentar se salvar da derrota iminente. Os que estavam embaixo tentavam subir para não morrer afogados pela água que subia rapidamente, enquanto os que estavam acima tentavam fugir do inferno que ardia no tombadilho, o caos era total.

Neste momento, a esta altura, o Bismark já estava praticamente de quilha para o ar, e muitos marinheiros já estavam se debatendo no mar e outros tentavam se agarrar no casco negro e viscoso, e vagarosamente a proa se empinou para o céu, e de popa para baixo o Bismark desapareceu no oceano. Então os navios ingleses se aproximaram para recolher os náufragos, conseguindo salvar cerca de 100 alemães que agarraram-se às cordas que foram lançadas, e içados a bordo, mas com as notícias de que os submarinos alemães se aproximavam, para não serem apanhados os ingleses foram obrigados a deixar centenas de marinheiros vagando naquele oceano revolto.

A tripulação que foi salva pela Marinha Inglesa, após ser levada para tratamento em hospitais aliados, apresentavam sinais como se estivessem sidos torturados por meses a fio, apresentando sequelas horríveis, mesmo após meses, o que levou um Observador a compará-los a zumbis que erram pelo mundo sem alma…

O que sofreram aqueles homens era muito mais simples do que um choque físico: a fé em os que educaram, em que inspiraram suas vidas, estava despedaçada, e morta a crença invencibilidade da sua raça

GALERIA ESPECIAL

Sobre o Comunismo – Parte 1

Num país polarizado, muitas vezes não compreendemos que a origem dos rancores que afloram hoje, tem sua origem na história. Então vamos analisar alguns fatos históricos que marcaram a essência do Comunismo, que no geral, são um dos lados dessa polarização no Brasil

              Muito se fala, pelo menos a Esquerda Brasileira, sobre o quão assassino e repressivo foram os anos em que os militares estiverem no poder. De fato, é inegável as torturas e as mortes nos porões do governo militar. Contudo, negar que a Esquerda teria se comportado de forma diferente caso estivesse no Poder nesse período, é não compreender a essência do regime comunistas no decurso da História.

              Joseph Stálin foi o maior genocida que a humanidade já presenciou. Isso mesmo! Hitler é culpado pelo genocídio durante a Segunda Guerra Mundial, mas Stálin já vinha dizimando seu próprio povo desde que assumiu na década anterior.

              Não é possível deixar de registrar que de 1939 a 1941, ou seja, dos seis anos de Guerra Mundial, três, soviéticos e alemães marcharam no mesmo compasso. Dividiram e Invadiram a Polônia (exatamente nessa ordem) e determinaram áreas de influência com o objetivo de viverem harmoniosamente durante as décadas vindouras. Se Hitler, traíra por natureza, não tivesse rasgado do Tratado de Não-Agressão Molotov-Ribbentrop, estaríamos falando de uma guerra com um final possivelmente diferente do que conhecemos hoje.

              Então cabe uma reflexão. O que um regime aos moldes soviéticos faria no Brasil se, e só se, derrubasse o governo militar e assumisse o poder? Instituiriam um modelo onde o povo estivesse à frente de todos os interesses do Estado? A bandeira nacional continuaria nas mesmas cores e um período de paz a amor entre todos se perpetuaria com justiça social?

              A História ensina e Trotsky sentiu na pelo o que o totalitarismo vermelho pode fazer com seu próprio povo e sua nação.

              Próximo POST: A tristeza por Katin.

 

DIA DO SOLDADO – Curiosidades sobre Duque de Caxias

A nossa Força Terrestre comemora o Dia do Soldado no dia 25 de agosto. A data escolhida não poderia ser outra se não o nascimento da maior referência de soldado do nosso Brasil. Luiz Alves de Lima e Silva sem sombra de dúvidas foi e é, na essência da palavra, exemplo de soldado.

Luiz, como a família o chamava, nasceu em 25 de agosto de 1803 na Fazenda São Paulo, na capitania do Rio de Janeiro. Ele foi o primeiro filho homem de dez irmãos. Seu pai, Francisco de Lima e Silva, Oficial do Exército Imperial, neto do Sargento-mor de Infantaria João da Silva Fonseca Lima. O futuro Duque de Caxias herdou o sangue de soldado que acompanhou sua família desde dos tempos remotos da colônia.

Não queremos aqui tornar o texto longo e enfadonho, pois a História do Pacificador está disponível em todas as mídias. Queremos, entretanto, deixar algumas curiosidades sobre o Patrono do Exército Brasileiro que não estão acessíveis.

 

PRIMEIRO AMOR

  • O primeiro amor do Duque de Caxias foi por uma cisplatina (uruguaia) ainda quando ele participava da Campanha no extremo sul do país, na da década de 20 do século XIX. A bela Ângela, filha do Corregedor em Montevidéu, segundo historiadores, chegou a ser noiva do jovem Tenente, mas o relacionamento não foi adiante.
  • Caxias retornou a região de Montevidéu durante a campanha do Paraguai e, com Ângela casada, mantiveram a amizade.
  • Caxias escreveu um poema para Paulita, filha de Ângela.

CASAMENTO

  • O Major Luiz Alves se casou em 1833 com uma jovem de 16 anos, chamada Anica. A família da moça era contra o casamento. Luiz Alves era 14 anos mais velho do que sua futura esposa, a quem ele tratava como “minha idolatrada esposa”, “minha querida duquesa”, “minha duquesa”.
  • Anica pediu ao marido que largasse a carreira militar, pois acreditava que as campanhas iriam afastá-lo do convívio da família. Caxias estava a caminho para entregar seu pedido de dispensa quando foi interceptado por sua esposa que mudara de ideia.

FILHOS

  • Caxias teve três filhos, o único homem, a quem ele chamava de cadete ou cadete Luizinho, morreu aos 14 anos de idade. As duas outras filhas eram Anicota e Aniquinha. Adotou um garoto índio órfão de mãe que conheceu na campanha do Maranhão.
  • O filho adotivo quando ficava triste se embrenhava na mata durante dias.

QUADRO DE PEDRO AMÉRICO

  • O pinto Pedro Américo retratou Caxias na Batalha de Avaí com a túnica desabotoada. Caxias quando viu a pintura perguntou ao Imperador Pedro II onde o pintor o viu com seu uniforme desabotoado.

ABDICAÇÃO DE D. PEDRO I

  • Durante o processo de abdicação de D. Pedro I, ocorreram vários protestos no Campo de Santana, pedindo a saída do Imperador, inclusive com apoio de várias unidades do Exército comandadas pelo pai e tio de Caxias. Luiz Alves era o subcomandante do Batalhão do Imperador e D. Pedro I queria lhe promover ao comando, mas, antes o chamou e lhe perguntou de que lado estava, então ele respondeu: “entre o amor por meu pai e meu dever com a coroa, ficaria com a segunda”. O Imperador agradeceu, deu ordens para o Batalhão seguir para o Campo de Santana, mas preferiu a Abdicação, antes do derramamento de sangue.

MORTE

  • Duque de Caxias morreu a 7 de maio de 1880, às 20h e 30 minutos, foi sepultado com uniforme simples de Marechal-de-Exército. Usava apenas duas condecorações, Mérito Militar e Geral de Campanha do Paraguai. Em vida, pediu, e foi atendido, para não ser sepultado com honras militares, apenas que seu caixão fosse conduzido por seis soldados antigos e de bom comportamento.
  • O cotejo fúnebre do maior soldado do Exército Brasileiro passou do 1º ao 10º Batalhão de Infantaria, sempre conduzido por seis praças, conforme seu desejo.

Abaixo vídeos com as homenagens ao Dia do Soldado em solenidade do Comando Militar do Nordeste.

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Aproveitando um lembrete na canção Fibra de Heróis para aqueles que fixam seus olhos sobre a Amazônia Brasileira

 

Porta Aviões USS WASP – Uma História de Guerra

A Carta de Despedida do Comandante para seu único filho.

Na tarde de 15 de setembro, o Wasp estava no Mar de Coral, escoltando um comboio de fuzileiros navais dos Estados Unidos com destino a Guadalcanal, nas Ilhas Salomão, quando foi atingido por torpedos disparados a curta distância por um submarino japonês. Explosões imediatamente abalaram o navio. Muitos homens foram mortos instantaneamente. Os depósitos de combustível do navio detonaram como bombas. O convés do hangar, onde a maioria dos aviões estava armazenados, logo ficou totalmente em chamas. Ao mesmo tempo, a água correu para as brechas no casco do navio e o Wasp balançou 15 graus para estibordo, como um lutador de boxe amarrado no joelho depois de um tiro no corpo.

 

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Operação Barbarossa – Uma Nova Frente

O principal medo para o soldado alemão era o mesmo que sempre acompanhou todos os combatentes através dos tempos: será que ele sobreviveria tanto em corpo quanto em mente para a próxima batalha? Sobre esta expectativa incerta, havia tempo suficiente para se preocupar durante as longas viagens para o front. Essas poderiam durar semanas já que os avanços dos exércitos alemães penetravam cada vez mais no interior da Rússia em 1941. Porém, os trens-hospital ofereciam as primeiras perspectivas dos desencantamentos que estavam logo à frente ao transportarem tropas que se dirigiam naquela que era a difícil viagem para a retaguarda. O soldado alemão Breno Zeiser, motorista de uma unidade de transporte, de início tinha uma visão ingênua. Durante seu treinamento, ele e seus companheiros foram alimentados com uma dieta de proclamações vitoriosas no rádio os quais lhe fizeram acreditar, arrogantemente, que:

“Qualquer idiota sabe que é necessário ter perdas, você não faz uma omelete sem quebrar ovos, mas nós vamos lutar pela vitória. Além disso, se qualquer de um de nós realmente acabar por deter uma bala, será a morte de um herói. Então gritemos ao máximo HURRA, vamos lá, atacar, HURRA!”

As primeiras visões dos trens-hospital retornando do front rapidamente dissiparam este patriotismo de HURRA.

“Os enfermeiros começaram a trazer os rapazes com membros amputados, uniformes cobertos de sangue, uma monte de curativos, o tecido encharcado de vermelho nas pernas, braços, cabeças e torsos além daquela agonia a qual não necessariamente precisa ter sangue: rostos desconfigurados com olhos profundos.” Um dos soldados que estava no trem lhe disse o que os esperava:

“De acordo com ele, era bem sombrio. Os Vermelhos estavam lutando desesperadamente e nós tivemos muitas baixas. Mesmo assim, o avanço continuava com rapidez, mas a um preço o qual deixava claro de que nós não poderíamos saber qual seria já que os russos tinham muito mais homens do que nós, mas muito mais.”

 

Comando Militar do Nordeste (CMNE): 72 Anos de História

Os Comandos Militares são as divisões das Forças Militares sob um único comando regional. Uma das principais heranças dos desdobramentos da Segunda Guerra Mundial foi a reestruturação administrativa e operacional do Exército Brasileiro. A Força Terrestre então passou a ser estruturalmente constituída a partir dos Comandos Militares do Norte, Centro, Oeste e Sul, sendo que o Norte estava sob a responsabilidade do então IV Exército, criado pelo Decreto nº 9.510, de 24 de julho de 1946. Ocupando o prédio centenário do atual Hospital Militar de Área (HMAR). Permaneceu até 1985, quando foi transferido para o Complexo Militar do Curado, e passou a ser denominado Comando Militar do Nordeste (CMNE), atual designação.

O Comando Militar do Nordeste completa 72 anos de História como participante ativo dos eventos da nossa nação. Desde sua criação até hoje não tem sido omisso quando acionado.

Parabéns CMNE.

 

Algumas curiosidades sobre este Grande Comando:

– Antes de sua reformulação em 1985, o IV Exército era responsável por todas as operações militares no Norte do Brasil, inclusive a Amazônia. Após 1985, sua área operacional se restringiu ao Nordeste, sendo que a defesa do norte do País sob a responsabilidade do Comando Militar da Amazônia.

– Grandes militares estiveram à frente do IV Exército e, posteriormente, CMNE. Dentre eles destacam-se:

General Bina Machado: participou da Campanha da Força Expedicionária Brasileira na Itália e lutou bravamente na vitoriosa Tomada de Monte Castelo. Comandou o IV Exército em 05 de janeiro a 10 setembro de 1971.

General Costa e Silva: Comandou o IV Exército entre 17 de agosto de 1961 a 28 de setembro de 1962, posteriormente foi o 27º Presidente do Brasil entre os anos de 1967 a 1969.

General Olympio Mourão Filho: Foi integrante da Força Expedicionária Brasileira, comandou o IV Exército entre os meses de agosto a setembro de 1964, sendo um dos principais personagens da eclosão dos eventos de maio de 1964.

General Castello Branco: 26º Presidente do Brasil entre os anos 1964 a 1967, era o Oficial de Operações durante a Companha da FEB na Itália, comandou o IV Exército entre os anos de 1962 e 63.

 

Pirâmide Humana – Batalhão da Polícia do Exército de Brasília

Detentora de dois recordes mundiais, a Pirâmide Humana do Batalhão de Polícia do Exército de Brasília, é uma das atividades do Batalhão que demonstram disciplina e arrojo. Esta tradição foi iniciada em década de 1960, pelo então Oficiail R/2 Tenente Arantes, e ainda hoje é motivo de orgulho para seus integrantes que bravamente se dispõem sobre uma moto carinhosamente batizada de “Mulher Maravilha”.

Observem um pequeno exemplo desta atividade do Soldado PE de Brasília.

 

 

MG-45 – A mais Fomosa da Segunda Guerra Mundial

Muitos soldados deixaram de lado a grandeza e a honra de servir ao seu país só quando ouviam o som produzido por esta arma que foi, de longe, a mais famosa e letal arma individual que esteve em ação durante a Segunda Guerra Mundial. Ela serviu de parâmetro para toda a geração de armamento individual no pós-guerra.

Neste vídeo, uma pequena e interessante demonstração como carregar e efetuar os primeiros disparos.

ATENÇÃO: Esse vídeo não é uma apologia a armas, mas uma mera consideração histórica sobre sua utilização.

 

 

História Cega do Brasil: Desculpe José Pessoa

A História do Brasil falando:

Não vos apegamos a personalidades do Estado.

Escolhamos as referências do passado e o que será ensinado.

Quando nos convir, sejamos insipientes nas citações.

Não importa o que fizeram; não importam os sacrifícios; não importa o pioneirismo ou heroísmo;

Vamos enaltecer Che e suas ideias reacionárias.

Estudar Marx e suas contribuições, camarada!

Vamos esquecer os sacrifícios dos brasileiros, filhos da Pátria Mãe Gentil.

Como sabemos que a História do Brasil é assim?

Citemos um exemplo: Quem construiu Brasília? Todos sabem? Evidente…

Mas quem planejou e escolheu Vera Cruz, vocês sabem? Onde fica Vera Cruz? Perdido no passado esquecido da história de Brasília; omitida pela História do Brasil.

Omissos livros de História… Omissa História do Brasil!

Se quiser saber o que Brasília tem a ver com Vera Cruz, ou com a Escola Militar das Agulhas Negras (AMAN) com a História dos Blindados do Brasil, pergunte ao seu criador…

José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque

Aproveita e pede desculpa pela cega História do Brasil.

Crimes de Guerra durante a Segunda Guerra Mundial: Vencidos e Vencedores!

Importante que se estabeleça um princípio importante sobre a Segunda Guerra Mundial: não havia “mocinhos” na Segunda Guerra Mundial! Não era uma guerra do “bem” contra o “mal”, foi a degradação da humanidade. Embora devamos enaltecer os esforços e os sacrifícios de toda uma geração que lutou instintivamente para sobreviver, sejam combatentes ou civis, mas não podemos enaltecer a guerra em si. Guerra é exatamente isso: Guerra! Isso quer dizer que TODOS os seus partícipes irão se desgeneralizar de uma forma ou de outra até perder a noção do bem e do mal; perder a sua própria humanidade.

Nesta linha, publico aqui a opinião de um pensador gaúcho que sempre tem contribuído com opiniões centradas, Chico Bendl. Sua opinião reflete alguns pontos que também consideramos essenciais para que a História, enquanto ciência, cumpra seu papel, quando no estudo da Segunda Guerra Mundial, o qual listamos abaixo:

  1. A Ciência História deve estar acima dos Vencedores;
  2. Ela evolui e deve contemplar uma revisão dos Fatos em ato contínuo (Revisionismo);
  3. O Revisionismo Histórico deve acrescentar perspectivas sobre os Fatos Históricos, mas com equilíbrio e sem ser objeto de manipulação dos historiadores;
  4. A Ideologia do historiador deve sucumbir a Fatos Históricos. A visão do historiador não pode influenciar na análise destes mesmos fatos;
  5. Como condiz a todo cientista, não existe verdade absoluta, existem evidências científicas que nos levam a um veredicto, portanto, cabe ao historiador trazer a luz as evidências que nos levam a verdade, mesmo que esta seja temporal.

Comentário de Francisco Bendl

A minha grande indagação diz respeito às razões pelas quais um povo se lança em guerra contra outros porque assim determinou o seu presidente ou líder político!

Milhões morrem por capricho de déspotas ou títeres, que não têm qualquer consideração pela espécie humana, a aniquilam através de crueldades indescritíveis.

Não consigo entender por mais que eu leia sobre a Segunda Guerra Mundial, que o povo alemão, culto, inteligente, de tradições e costumes refinados, tenha obedecido cegamente a Hitler, e ocasionou o maior conflito da história da Humanidade!

Da mesma forma repudio os ataques atômicos a Hiroshima e Nagasáki, igualmente a carnificina absolutamente desnecessária com o bombardeio aéreo em Dresden, matando milhares de civis criminosamente.

Lamento profundamente ter havido apenas o Julgamento de Nuremberg, condenando os nazistas, pois paralelamente a este tribunal deveria haver aqueles que julgassem os crimes de guerra cometidos pelos aliados, que não foram poucos, incluindo os japoneses pelo que fizeram na China e com os americanos nas batalhas pelo Oceano Pacífico.

E se quisessem de fato punir o genocídio da última guerra mundial, então que os italianos se sentassem também na cadeira dos réus quando invadiram a Abissínia, em gesto tresloucado pelo fascista Mussolini.

Desgraçadamente, a história é escrita pelos vencedores, que os isentam de culpa pelas atrocidades praticadas, e deixando desta maneira um espaço enorme à punição daqueles que liberaram seus monstros dentro de si, que soltaram as bestas escondidas em suas mentes, e macularam o ser humano a tal ponto que animal algum na face deste planeta é tão brutal e cruel quanto ao bicho homem, na verdade o lobo da própria espécie, conforme sentenciado por Plauto (254-184) em sua obra Asinaria.
No texto se diz exatamente: “Lupus est homo homini non homo”. Foi bem mais tarde popularizada por Thomas Hobbes, filósofo inglês do século XVII.

O mais angustiante é que os exemplos da Segunda Guerra não foram suficientes para aplacar a ira incontida no ser humano, pois de 1.945 até 2016, 71 anos se passaram, e jamais tivemos na história tantas guerras, revoltas, revoluções, como as registradas nessas sete décadas, gerando fome, miséria, injustiças, calamidades, torturas, sofrimentos à humanidade, e sem que se discuta um fim para tanta morte ou qualquer atitude para minimizar as vidas ceifadas.

Dresdem foi um dos tantos exemplos de bestialidade, que de nada serviu para a consciência do animalesco homem!

Dresden – Crime de Guerra

Nos últimos meses da Segunda Guerra Mundial, a Real Força Aérea Britânica e a Força Aérea Americana realizaram o maior ataque aéreo sobre a cidade alemã de Dresden. O ataque iniciou na noite do dia 13 de fevereiro de 1945, quando aviões lançaram 1.200 bombas sobre a cidade, correspondendo mais de 4 mil toneladas de explosivos e bombas incendiárias, durante os quatros sucessivos ataques. Estima-se que 25 mil pessoas foram mortas nos bombardeios e nos incêndios que se seguiram. Mais de 75 mil residências foram destruídas, além de monumentos únicos da Arquitetura Barroca no Centro da Cidade. A escala de mortes e destruição vieram à tona depois do fim da guerra, quando houve vários questionamentos sobre a legitimidade dos alvos destruídos. O debate se arrastou por décadas, sendo que este vergonhoso evento é considerado por muitos historiadores como sendo um dos crimes de guerra dos Aliados.

A Último de 2015 – Magda Goebbels Morreu em Foz de Iguaçu!

Berlim, abril de 1945. Enquanto as últimas forças da Wehrmacht lutavam desesperadamente para manter o último reduto da Alemanha Nazista, um pequeno avião deixava Berlim para trás. Era o início da fuga da esposa do Ministro da Propaganda do III Reich, Magda Goebbels, rumo a América Latina, mais precisamente para o Paraguai. Magda, deixando de lado os cinco filhos e o marido, decide se salvar da morte certa, apenas com uma das filhas, Holdine Kathrim, por ser sido o fruto de um caso com o próprio Adolf Hitler.

As duas sobreviventes chegam ao Paraguai e Magda Goebbels toma o lugar de uma fazendeira do Paraguai e passa a ser conhecida como condessa Nora Berthé Auguste Maria Friz e Nora Daisy Auguste Emilie Carlotte Friz Kirschner Von Kirschberg, mãe e filha respectivamente.

Logo surge alguns problemas com a identidade das alemãs. Um austríaco, contratado pela DOPS para verificar a nazificação da população de Foz de Iguaçu. Nesse período, Marta era apoiada pelo cônsul do Uruguai, que era ligado ao Partido Nazista. Que na época nem existia mais. Por influência política, inclusive do então deputado Plínio Salgado (como assim, depois da guerra?), o agente austríaco tem seu relatório recusado e ele é expulso do Brasil. Inconformado, o insistente austríaco, algum tempo depois volta, assume a identidade de Gerald Byne a passa a perseguir Berthé e Dayse, por achar que se tratava de Eva Braun e sua filha, fruto do casamento secreto de Hitler. Virou uma drama mexicano.

Só no início deste milênio, a Condessa Nora Dayse, agora uma pobre senhora residente em Foz do Iguaçu, depois de várias consultas com a médica da família Christiane Lopes Pereira para tratar de problemas da saúde, resolve contar sua história. Doutora Christiane, acompanhada de outro médico, Luiz Monteiro Franco, resolvem trazer a luz a incrível história (incrível mesmo) que muda o curso dos acontecimentos na Berlim de 1945. Jesus amado!

Acreditem essa história virou livro, pior ainda, segundo os autores, trata-se de fatos históricos. Eu não culpo os médicos “historiadores”, mas o mercado editorial por dar crédito a uma historieta que beira o ridículo e é facilmente refutada por qualquer pesquisador medíocre. Quais os motivos que levam uma editora a publicar volumes de uma obra baseada em uma história oral não confirmada, como se fosse uma descoberta histórica? Qual o motivo de uma editora investir em uma obra que nitidamente não refuta versão oficial com provas e/ou evidências inquestionáveis, pelo contrário, utilizam apenas jargões e contradições para produzir mais de mil páginas de baboseiras que saíram de uma mente desequilibrada? Os motivos? Simplesmente esse tipo de título vende! E vende muito mais do que qualquer obra séria. É mais lucrativo investir em aventureiros com título mirabolante do que financiar publicações históricas que contribuam com o esclarecimento do passado. Mas, vamos ao que interessa.

Quero analisar alguns trechos da entrevista com o Dr. Luiz Monteiro Franco e já determinar contradições em sua vertigem mirabolante:

  1. O doutor começa com a seguinte história:

Paciente a partir de 2005, Nora Dayse! Chegou dizendo que era condessa alemã. Ela contava uma história longa que os pais dela vieram da Alemanha para o Paraguai. A mãe dela teve um caso com Hitler em 1936, nas Olimpíadas de Berlim. Em 1938, ela teve que voltar com a mãe para a Alemanha para abertura do testamento da avó e não puderam regressar para o Paraguai, pois segundo o médico, a Alemanha estava “sitiada” por causa da guerra. Retornam para o Paraguai em 1946.

                Apenas uma pessoa que não conhece nada da Segunda Guerra Mundial poderia declarar algo assim. Primeiro que não há “sitio” sobre Berlim, pior ainda, não há nem guerra, que viria a ser declarada apenas em 1 de setembro 1939. Mesmo assim, todas as rotas comerciais aéreas e navais estavam abertas. Qualquer pessoa com visto, poderia deixar Berlim em qualquer momento, inclusive os serviços de transportes alemães funcionaram normalmente até abril de 1945, pouco antes da capitulação.

                Com relação ao caso com Hitler. Tudo bem! Não apresentam nenhuma prova histórica ou evidências do fato. Por isso a História Oral baseado em mero testemunho não pode ser o único instrumento do pesquisador para determinar um fato histórico. O testemunho oral deve ser ratificado por outras fontes indubitáveis para confirmar tais testemunhos.

                Se essa senhora diz ser filha de Magda Goebbels, essa história não pode ser verdadeira! Magda estava cercada pela mídia o tempo inteiro nesse período, trata-se da família perfeita do regime, Magda e Joseph Goebbels.

  1. Misturou com Eva Braun e o “Começamos a perceber…”:

Pesquisaram e descobriram que as duas chegaram a Foz do Iguaçu em 1972, vindas de uma viagem pelo América do Sul durante 17 anos, diziam que era uma viagem cultural.

Junto com eles chegou um americano chamado Gerald Pyne. Este americano, que na verdade era austríaco, diz que essas senhoras eram na verdade Eva Braun com a filha.

Então o Doutor fala o seguinte:

“Nós começamos a perceber que as características da mulher que ela falava, e as virtudes, a cultura, tudo aquilo, pertencia a outra nazista, Magda Goebbels”

Como assim? Perceberam! A mulher diz que é uma pessoa, o agente austríaco/americano diz que eram outra, e eles, após “perceber as características, virtudes e cultura” passaram a identificar a mãe dela como sendo Marta? Seria possível considerar essa análise como uma descoberta histórica irrefutável?

Plano Mirabolante: Marta Goebbels toma o lugar de uma pacata fazendeira do Paraguai!

Quando retornaram para o Paraguai, Magda Goebbels assume a identidade dessa senhora que tinha uma fazenda e tinha ido para a Alemanha em 1938, por causa do testamento da mãe e não puderam regressar naquele ano. Era a oportunidade perfeita para que Marta e sua filha tomassem o lugar da paraguaia e vivesse como ela.

Ele afirma: “[…] as características e virtudes totalmente diferente da original. A original era uma fazendeira, voltada para a família, bem simples e religiosa, e a que voltou [da Alemanha] era arrogante, muito culta, muito politizada, pegou o marido da outra enfiou numa casa e nunca mais ninguém viu o sujeito […] e se juntou com o Chefe do Partido Nazista e o Cônsul que era nazista[…]”

Ele disse que o americano apostava que elas eram Eva Braun, mas que depois que eles verificam as “fotos”, as “características” da mulher, nós “fechamos” em Magda Goebbels.

Então, ele passa a mostrar algumas fotos…

Impressionante! Tem que ter muita imaginação para tratar isso com seriedade.

Mas vamos as considerações:

O doutor, inicialmente considera o perfil de uma pessoa rica e com influência, quando ele afirmar que Marta retorna como fazendeira, protegida por diplomatas e outras figuras importantes. O doutor se confunde com datas, ora levando-nos para 1946 e 47, com o Partido Nazista atuando no Paraguai (não entendi que Cônsul ele se refere); ora trazendo um cenário do final da década de 1960, ainda classificando o Plínio Salgado como Integralista, fato que nesse período Plínio, já no final da carreira política, esse movimento não existia há décadas. Não uma versão racional ou sistemática na história.

E no final diz que a filha de Marta viveu até o fim da vida na miséria e podridão. Jô pergunta se há alguém vivo que comprove essa história, a resposta é: “Só pessoas que conheceram a história, hoje na casa dos 70 anos”

Jô Soares fala:

“[…] Essa mulher era uma desequilibrada, seja ela quem for[…] Porque é tão documentada [a morte de Magda Goebbels e sua família] e vasculhada…”

O doutor explica ainda que Hitler realizou um plano de fugir com Magda e que Eva descobriu e, por isso, foi morta no Bunker! E Hitler fugiu no avião para o Paraguai!

Daí por diante a baboseira se torna insustentável! Me recuso a continuar…

Mas Jô, um dos grandes escritores desses país, reconhecendo o tema, desfere um golpe mortal:

“[…] realmente para mim, seria um livro que eu leria como ficção, realmente é um trabalho extensivo[…]”

Isso, apenas extensivo…

Doutores, voltem a clinicar! Em nome da Ciência História!

Desvendando Adolf Hitler IV: Viena, Uma Outra Fase!

Em 1908 Adolf Hitler chega em definitivo para morar em Viena. A ideia era recomeçar a vida depois da morte da sua mãe. Não tinha dúvidas sobre sua admissão na Academia de Belas Artes ou sobre seu futuro artístico brilhante. Hospedou-se em um pequeno quarto no segundo andar de uma casa em Stumpergasse, 31, perto da Westbahnhof de propriedade da senhora Frau Zakreys, uma senhora de origem tcheca, localizada em um Distrito escuro e sujo.

Não demorou muito para que seu amigo Gustl se juntasse a ele. Há muito Hitler insistia para que o jovem mudasse para Viena afim de tentar a sorte como músico, fato que ocorreu poucos meses depois. Os dois, agora dividindo o quarto da residência da senhora Zakreys, estavam maravilhados com as possibilidades da capital, mas também não abriam mão de desfrutar do lazer que Viena poderia proporcionar. Quase que diariamente frequentavam o Teatro, acompanhando as principais Óperas dos consagrados músicos alemães, dos quais seu favorito, Wagner, era de longe o mais visto. Passavam horas na fila para assistir apresentação ao preço de duas Coras, nos locais mais baratos do Teatro.

O tempo passou, a pressão começou. Hitler estaria cursando a Academia de Belas Artes e Gustl acabara de ser admitido no Conservatório de Música de Viena. Seria perfeito para os dois aspirantes artísticos, se não fosse pelo detalhe que Hitler novamente teria sua admissão rejeitada pela Academia. Desta vez, ele não comentou com ninguém, e passou a gastar seu tempo perambulando pela cidade. Certo dia, durante uma discussão com o amigo, Hitler confessou que não estudava na Academia e que não sabia o que fazer. O jovem Hitler, naquele momento estava completamente sem rumo.

Hitler mencionaria os anos vividos em Viena como miseráveis, de fome e pobreza. Levando em consideração que ele recebeu parte da herança da mãe, a quantia referente ao empréstimo feito por sua tia e mais a pensão de órfão que teria direito, pelo menos naquele ano de 1908, essa declaração não procede. Muito embora, tal quantia não permitisse uma vida de luxo, era suficiente para manter uma vida digna. Os custos com alimentação eram poucos, sua dieta diária era basicamente de pão, manteiga, pudins de farinha doce e algumas vezes um pedaço de bolo de nozes ou papoula, acompanhado de leite ou suco de frutas. Já nesse período, ele não consumia álcool. Sua única extravagância, realmente eram as noites nas óperas.

Não demorou muito para a parceria com Gustl se encerrar. Em julho de 1908, quando Gustl voltou a Linz para as férias de verão, Hitler deixou a moradia em Stumpergasse. Em novembro, quando o amigo retornou para início do ano letivo, não encontrou ninguém. Hitler deixara a residência da senhora Zakreys, sem informar seu novo endereço. Os dois só voltariam a se encontrar novamente em 1938.

Em 18 de outubro daquele ano, Hitler registrou-se na força pública como um “estudante” morando próximo a Westnahnhof. Ele escolhera uma nova fase para sua vida. Tempos difíceis ainda estariam por vir.

Desvendando Adolf Hitler III: Viena, o início de Hitler!

                    Augusto Kubizek, conhecido como Gustl, um jovem que sonhava ser músico famoso, foi um dos poucos que conviveram com Hitler nos últimos anos em Linz, depois da morte do seu pai. Já nesse período, Hitler estava convencido que os estudos convencionais não mais eram importantes, falando abertamente para sua mãe. Passou a viver uma vida entre o teatro lírico as horas de conversas com o seu amigo, Gustl. Era um fervoroso apaixonado por Wagner. Esse período Ian Kershaw considera que Hitler vivia no “mundo de fantasia”:

“[…] episódio, que se passou por volta de 1906, ilustra bem o mundo de fantasia que Adolf vivia. Depois de comprar com o amigo um bilhete de loteria, ele teve tanta certeza de que ganhariam o primeiro prêmio, que desenhou com visão detalhada como seria a futura residência deles. Os dois moços levariam uma existência artísticas, cuidados por uma senhora de meia-idade que cumprisse as exigências artísticas de ambos[..]” (Kershaw, 2001)

                   As custas da mãe, em 1906, realizou a primeira viagem para Viena, acreditava que ele iria estudar a galeria de quadros do Museu das Cortes. Durante duas semanas ou mais, permaneceu na capital do império, fascinado com quantidade de atrações culturais. O interesse de Hitler em ingressar para a Academia Vienense de Belas Artes nasceu nesta viagem.

                 Um ano depois, aos 18 anos, Adolf sofria pressão da família para trabalhar. Todos eram unânimes que ele deveria mudar de vida e achar algum objetivo. Hitler convenceu Klara que seu futura estava na pintura. A mãe, já diagnosticada com câncer, já direcionava quase todos os recursos da família para seu tratamento. Para não decepcionar o sonho de Adolf, sua tia Johanna , fez um empréstimo de 924 coras para financiar o sobrinho. Era tudo que Hitler precisava.

                 A saúde de Klara já estava bastante comprometida. Com câncer de mama, tinha sido operada em janeiro, por um médico judeu, Dr. Bloch, mas os custos do tratamento da matriarca eram cada vez mais pesados e os resultados cada vez menores, ela estava morrendo. Mesmo com doença da mãe os planos de Hitler não foram alterados, em setembro de 1907, estava em Viena realizando as provas de admissão para Academia de Belas Artes.

               Os testes iniciais da Escola de Belas Artes de Viena eram realizados com a apresentação de obras pessoais, essa era a primeira fase. De todos os candidatos, Hitler fora um dos 133 candidatos aceitos, sendo que 33 candidatos foram excluídos imediatamente. Em outubro, novamente outra e decisiva etapa na admissão. Cada um iria realizar desenhos sobre temas específicos e apresenta-los a banca julgadora. Apenas 28 candidatos foram aceitos, Hitler não estava entre os aprovados. No parecer da Escola, constava: “Exame de desenho insatisfatório. Poucas aptidões”. Em sua obra, Hitler confirma a decepção:

“Convencido que seria brincadeira de criança passa no exame[…] Eu estava tão certo que teria êxito que, quando recebi minha rejeição, foi como se caísse um raio do céu sobre mim. ” [Hitler, 1926]

               Em outubro retorna para perceber que sua mãe não resistiria mais tempo. Em 21 de dezembro de 1097, morreria Klara Pölzl Hitler. A realidade dura se abate sobre Hitler. Sem mais o que fazer em Linz, Hitler retorna para Viena, desta vez para permanecer lá por alguns anos . “Eu queria me tornar arquiteto” – disse Hitler anos depois – “obstáculos não existem para que nos rendamos a ele”.

                Hitler chega para morar em Viena com 25 coroas mensais, pensão para órfãos, e cerca de mil coras como herança deixada pela mãe. Já a herança deixada pelo pai só teria acesso quando completasse 24 anos. De qualquer forma, Hitler poderia viver aproximadamente um ano em Viena sem se preocupar com trabalho.

                Diferentemente do que tenha dito anteriormente, nada Hitler fez em Viena para ser arquiteto. Ele retomou a ociosidade desinteressada que estava acostumado, mas, não se tratava de uma pequena província do Império Austríaco como Linz, a cosmopolita Viena fervilhava em vários aspectos, conforme explicou Kershaw:

“[…] o deslocamento do provincianismo aconchegante em Linz para o caldeirão político e social de Viena marcou uma transição crucial. As experiências na capital austríaca deixariam uma marca indelével no jovem Hitler e moldariam de modo decisivo a formação de seus preceitos e fobias” (Kershaw, 2001)

 

Hitler começava a tomar forma.

 

Antes e Depois – Discurso no Ginásio de Esporte em Berlim

 Quando Hitler tornou-se o grande líder alemão em 1934, seus partidários do movimento nacional socialista organizaram um grande discurso público no novíssimo Ginásio de Esporte de Berlim. Cerca de 15 mil pessoas se espremem para ouvir um dos mais famosos discursos do Führer. A abertura foi realizada pelo chefe da propaganda nazista, Dr. Goebbels, e ele já inicia ameaçando os judeus: “Eles que se cuidem…Um dia nossa paciência irá terminar.” Declara o nazista para delírio do público presente.

 A estrela da noite chega, Adolf Hitler vem vestido com seu uniforme característico da SA e com sua cara de poucos amigos de sempre. Em silêncio, sem esboçar qualquer reação, espera, de forma impaciente, que todos façam silêncio no ginásio para ouvi-lo. E começa o discurso. A ênfase é no sentimento de derrota após 1919, e sem citar nomes, deixa subentendido que o desfecho da capitulação alemã ocorreu por conveniência interna dos líderes alemães. Continua dizendo que está preparado para liderar a Nova Alemanha que se apresenta. Várias vezes é interrompido pela multidão. Era o início da construção da Segunda Guerra Mundial dentro da Alemanha Nazista.

 Só que não…

  No final do vídeo temos uma continuação do mesmo Ginásio de Esportes de Berlim, dessa vez filmado pelos americanos em junho de 1945. Destruição e isolamento fecham a cena com o cenário caótico de Berlim totalmente destruída.

 Moral da História: os discursos populistas acrescentados de ações radicais, quase nunca fazem bem a uma nação. A História ensina, cabe a cada geração o aprendizado.

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Desvendando Adolf Hitler II: A Infância!

“Jamais senti por Dolfie aquele carinho que existe de costume entre irmão e irmã. Ele era tão distante, como se não fizesse parte de nossa vida…Era eu que sempre devia me ocupar dele, era para ele babá e empregada; devia satisfazer cada um de seus pedidos, mas não obstante isto, ele nunca pôde me suportar,… Lembro-me que, para fazer com que ele se levantasse de manhã, mamãe só tinha de me dizer: “Vá dar-lhe um beijo”: logo pulava da cama, não podendo suportar a ideia de ser beijado por uma mulher.” (Entrevista realizada com Paula Hitler, irmã mais nova de Adolf Hitler em 1958, dois anos antes de sua morte).

                Quando a família chegou a cidade de Liz em novembro de 1898, graças a mais uma transferência de Alois Hitler, Adolf tinha apenas 9 anos de idade. Ele consideraria Liz, a cidade mais “alemã” do Império Austríaco, como sua cidade natal. Ali, passaria o que chamou de “os anos mais felizes de sua existência”. Chegou para cursar o terceiro ano da escola primária. Logo estava com amigos e brincava alegremente nos campos ao redor da cidade. Nesse período teve os primeiros encontros com algumas literaturas que marcariam sua vida, curiosamente, uma delas era as aventuras de Karl May, contos do Velho Oeste americano, que ele iria nutrir um fascínio até o final da vida. Segundo Ian Kershaw:

“A maioria dos jovens deixaria para trás as aventuras de Karl May e as fantasias infantis depois que cresciam. Para Adolf, no entanto, o fascínio por esse autor nunca se apagou. No comando do país, ainda lia as histórias de May e as recomendava aos seus generais, aos quais acusava de falta de imaginação” (Kershaw, 2001).

                Até aquele momento, o próprio Adolf declarava aquele período escolar como ridiculamente fáceis, permitindo-lhe tempo livre. Contudo, nem tudo eram flores, pois o seu irmão, Alois Jr., deixara a casa da família para tentar a vida longe da rigidez paterna, e Adolf passou a ser o alvo das atenções do pai para continuidade da família. Alois Hitler achava que Adolf deveria se preparar para uma promissora vida no serviço público austríaco. Já Adolf não suportava a ideia de passar a vida atrás de uma mesa. Ele mesmo declara:

“Não tinha ainda 11 anos quando pela primeira vez em minha vida me rebelei… Não queria tornar-me um empregado…Não não! Tinha comigo conversas sem fim, cheias de entusiasmo e elogios para com esta profissão, mostravam-me como exemplo a carreira de meu pai; mas todas as tentativas tinham exatamente o efeito contrário…Um dia, de repente, percebi claramente qual era minha verdadeira aspiração: ser pintor. Artista!” (Hitler, 1926)

                Em 17 de novembro de 1900, Adolf inicia seus estudos na Realschule, uma escola técnica. Essa mudança foi a primeira grande dificuldade na vida do futuro líder alemão. Para frequentar a escola, tinha que enfrentar uma hora de viagem de Liz para Lambach. Não foi um período de sucessos, seu rendimento escolar variava entre medíocre para péssimo. Alguns comentários dos professores do jovem Hitler era que tratava-se de um garoto introspectivo e de poucos amigos. Seus professores deixaram algumas impressões ainda no período entre guerra, como por exemplo, o Professor Karl Mittelmaier, da Escola de Lambach: “Era um rapaz distraído, mas sensato. Trazia frequentemente um espelho, que usava para brincar com o sol”. Professor Eduard Hümer, professor de francês em Linz: “Era sem dúvida dotado, mesmo se só em algumas matérias. Mas não sabia controlar-se: o mínimo que dele se dizia é que era briguento, teimoso, presunçoso, sempre mal-humorado, incapaz de submeter-se a qualquer tipo de disciplina”.

Curiosidade – O primeiro amor

                Hitler nutriu na infância, segundo seu amigo August Kubzek, simpatia e grande amor juvenil por uma moça de família chamada Stephanie, com dois anos a mais que o jovem Hitler, muito provavelmente notou seus olhares furtivos. Para ela, Hitler escreveu várias poesias, nunca vistas pela moça, apenas pelo amigo Kubizek. Stephanie apareceria em seus poemas vestida de azul, montada em um cavalo branco em meio a campos cheios de flores.

                Nesse momento da história pessoal de Adolf Hitler observa-se uma virada, um garoto feliz e com bom relacionamento em Liz, passou a ser apático, distante e problemático nos anos seguintes.

                Na fria manhã de 03 de janeiro de 1903, Alois Hitler morria de causas naturais em sua casa. Foi o início de uma nova jornada. Nada mais poderia segurar Adolf nas exigências sobre seu futuro. Ele agora seria o senhor do seu futuro e, por consequência, determinaria também o futuro de outros milhões.

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