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Sobre o Comunismo – Parte 1

Num país polarizado, muitas vezes não compreendemos que a origem dos rancores que afloram hoje, tem sua origem na história. Então vamos analisar alguns fatos históricos que marcaram a essência do Comunismo, que no geral, são um dos lados dessa polarização no Brasil

              Muito se fala, pelo menos a Esquerda Brasileira, sobre o quão assassino e repressivo foram os anos em que os militares estiverem no poder. De fato, é inegável as torturas e as mortes nos porões do governo militar. Contudo, negar que a Esquerda teria se comportado de forma diferente caso estivesse no Poder nesse período, é não compreender a essência do regime comunistas no decurso da História.

              Joseph Stálin foi o maior genocida que a humanidade já presenciou. Isso mesmo! Hitler é culpado pelo genocídio durante a Segunda Guerra Mundial, mas Stálin já vinha dizimando seu próprio povo desde que assumiu na década anterior.

              Não é possível deixar de registrar que de 1939 a 1941, ou seja, dos seis anos de Guerra Mundial, três, soviéticos e alemães marcharam no mesmo compasso. Dividiram e Invadiram a Polônia (exatamente nessa ordem) e determinaram áreas de influência com o objetivo de viverem harmoniosamente durante as décadas vindouras. Se Hitler, traíra por natureza, não tivesse rasgado do Tratado de Não-Agressão Molotov-Ribbentrop, estaríamos falando de uma guerra com um final possivelmente diferente do que conhecemos hoje.

              Então cabe uma reflexão. O que um regime aos moldes soviéticos faria no Brasil se, e só se, derrubasse o governo militar e assumisse o poder? Instituiriam um modelo onde o povo estivesse à frente de todos os interesses do Estado? A bandeira nacional continuaria nas mesmas cores e um período de paz a amor entre todos se perpetuaria com justiça social?

              A História ensina e Trotsky sentiu na pelo o que o totalitarismo vermelho pode fazer com seu próprio povo e sua nação.

              Próximo POST: A tristeza por Katin.

 

O Sangue do Verão de 1941

A União Soviética não espera ser invadida pela Alemanha de Hitler, ou melhor, Stálin não esperava ser golpeado pelas costas depois de assinado um pacto de não-agressão, e de ter firmando acordos comerciais, sem falar a infame divisão polonesa. Era algo impraticável para o georgiano bigodudo, após tantas discussões e acordos, que a Velha Raposa Nazista colocasse em prática todo o ódio ao bolchevismo tão bem expresso em sua obra literária.

 Mas no final quem pagou pelo preço inicial e final, exatamente nessa ordem, foram os povos soviético e alemão. O primeiro viu seus filhos morrendo sem qualquer resistência eficaz de um Exército Vermelho destituído de qualquer poder combativo até 1942; o segundo lutou bravamente enquanto teve apoio logístico e não ficou a mercê dos delírios estratégicos do senhor Adolf, e se sustentou até ser engolido pela dimensão do território soviético. Resultado? Milhões e Milhões de mortos, sangue derramado! Sangue de bravos povos!