Três Heróis Brasileiros
Jovens cheios de sonhos e de vida. Mas veio a guerra e os levou para bem longe da terra natal, para o outro lado do Oceano Atlântico, a Itália, onde tiveram que enfrentar os alemães e seus canhões, as noites geladas e a brutalidade do front. Quando o mundo lembra os 70 anos do início da Segunda Guerra, vale a pena conhecer mais sobre essa história e reverenciar o ato de bravura de três soldados. Geraldo Baêta da Cruz, 28 anos, natural de Entre Rios de Minas, Arlindo Lúcio da Silva, de 25, de São João del Rey, e Geraldo Rodrigues de Souza, de 26, de Rio Preto, na Zona da Mata, que morreram como heróis na cidade italiana de Montese, onde ocorreu uma das mais sangrentas batalhas do conflito mundial com a participação da FEB.
De acordo com os registros, os três pracinhas integravam uma patrulhado 11º RI de São João del Rey que teve como esforço principal o combate em montanhas com densos campos de minas e sob o fogo cerrado das metralhadoras alemãs. Em Montense, a tenacidade, o ardor combativo e as qualidades morais e profissionais dos brasileiros foram demonstradas em seu raro espírito ofensivo, sob os fogos da Infantaria e Artilharia do Inimigo, transpondo caminhos desenfiados, neutralizando campos minados, assegurando e posteriormente, para a Divisão Brasileira, a posse definitiva dessa importante posição alemã dentro do contexto da Guerra. Em uma dessas incursões, os pracinhas mineiros se viram frente a frente com uma companhia alemã composta de aproximadamente 100 homens. Era 14 de abril de 1945. Eles receberam ordens para se render, mas continuaram em combate até ficarem sem munição e serem mortos.
O detalhe é que, em vez da vala comum, mereceram as honras especiais do Exército alemão. Admirado com a coragem e resistência do trio, o comandante nazista mandou enterrá-los e colocar, sobre a cova, uma cruz e placa com a inscrição: “Drei Brasilianische Helden” ou “Três Heróis Brasileiros”. Terminada a guerra, seus restos mortais foram trasladados para o Cemitério de Pistoia, na Itália, e depois para o Monumento aos Pracinhas, no Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro/RJ, (foto). Mereceram as condecorações Medalha de Campanha (participação na guerra), de Sangue do Brasil (quando há ferimento) e Cruz de Combate(feitos de destaque).
No coração dos familiares e amigos ainda está a marca do dia da convocação dos jovens para a guerra e, depois, no caso dos três mineiros, do trágico comunicado sobre a morte. “Foi horrível e doloroso para todos nós. No mês seguinte, à partida de Geraldo Baeta, minha mãe sofreu um derrame cerebral e morreu. Uma vizinha ouviu no rádio que o navio em que ele estava fora a pique. Só que a mulher confundira tudo, era mentira, o meu irmão prosseguia viagem”, conta Natanaela Baeta Morais, de 79 anos, casada, moradora do Bairro de Lourdes, em Belo Horizonte. Numa caixa, ela guarda todas as cartas e medalhas conquistadas nos campos da Itália, e um pouco das cinzas do herói.
Enquanto abraça a foto do irmão, “que era arrimo de família de 10 filhos”, Natanaela conta que Geraldo Baeta nunca ficou sabendo que a mãe morrera tão rapidamente: “Achamos melhor não falar nada”. As cartas não paravam de chegar e, numa delas, o pracinha fez uma brincadeira com a mãe, dona Sinhá, dizendo que arrancaria e traria o bigode de Hitler para ela escovar o sapato. “Foram meses muito tristes, nossa família se reunia para chorar”, recorda-se Natanaela, certa de que os jovens precisam conhecer esses episódios para valorizar mais a participação dos brasileiros no conflito mundial. “Tudo isso só não pode cair no esquecimento das novas gerações”, pede Dona Natanaela Morais.
“Eles não morreram em vão”
GERALDO BAETA DA CRUZ – IDENT. MILITAR N° IG-295.850
Classe 1916. 11º Regimento de Infantaria. Embarcou para além-mar em 22 de setembro de 1944. Natural do Estado de Minas Gerais, filho de Antonio José da Cruz e Maria Conceição da Cruz, residente em João Ribeiro, MG. Faleceu em ação no dia 14 de abril de 1945, em Montese, Itália, e foi sepultado no Cemitério Militar Brasileiro de Pistóia, na quadra C, fileira nº 4, sepultura nº 47, marca: lenho provisório.
Foi agraciado com as Medalhas de Campanha, Sangue do Brasil de Combate de 2ª Classe. No decreto que lhe concedeu esta última condecoração, lê-se: “Por uma ação de feito excepcional na Campanha da Itália”.
GERALDO RODRIGUES DE SOUZA – IDENT. MILITAR N° 4G-88.714
Classe 1919. 11º Regimento de Infantaria. Embarcou para além-mar 20 de setembro de 1944. Natural do Estado de Minas Gerais, filho de Josino Rodrigues de Souza e Maria Joana de Jesus, residente à rua Cajurú nº 4, Serra Azul, SP. Faleceu em ação no dia 14 de abril de 1945, em Natalina, Itália, e foi sepultado no Cemitério Militar brasileiro de Pistóia, na quadra B, fileira 9, sepultura nº 98, marca: lenho provisório.
Foi agraciado com as Medalhas de Campanha, Sangue do Brasil de Combate de 2ª Classe. No decreto que lhe concedeu esta última condecoração, lê-se “Por uma ação de feito excepcional na Campanha da Itália”.
ARLINDO LÚCIO DA SILVA – IDENT. MILITAR N° 1G-291.827
Classe 1920. 11° Regimento de Infantaria. Embarcou para além-mar em 20 de setembro de 1944. Natural do Estado de Minas Gerais, filho de João Olímpio da Silva e Maria Cipriana de Jesus, tendo como pessoa responsável D.Maria Cipriana de Jesus , residente à rua Vargo de faria n° 177, São João del-Rei, Estado de Minas Gerais. Faleceu em ação no dia 14 de abril de 1945, em Montese, Itália, e foi sepultado no Cemitério Militar Brasileiro de Pistóia, na quadra C, fileira nº 4, sepultura 44: lenho provisório.
Foi agraciado com as Medalhas de Campanha, Sangue do Brasil de Combate de 1ª Classe. No decreto que lhe concedeu esta última condecoração, lê-se: No dia 14 de abril, no ataque a Montese, seu Pelotão foi detido por violenta harragem de morteiros inimigos, enquanto uma Metralhadora alemã, hostilizava violentamente o seu flanco esquerdo, obrigando os atacantes a se manterem se manterem colados ao solo. O Soldado Arlindo, atirador de F.A, num gesto de grande bravura e desprendimento, levanta-se, localiza a resistência inimiga e sobre ela despeja seis carregadores de sua arma, obrigando-a a calar-se nessa ocasião, é morto por um franco-atirador inimigo”
Fontes:
http://www.anvfeb.com.br/fatos_e_depoimentos.htm
Brilhante matéria sobre nossos heróis na II Guerra mundial.
Tão certo quanto a noite é escura e o dia é claro, Moro é herói natural (não produzido), por um único motivo sui generis: CORAGEM. Moro é corajoso. Qualidade inerente a qualquer herói histórico.
com todo o respeito ( o mundo tem herois ),e nos BRASILEIROS TEMOS OS BRACINHAS
Não entendi sua colocação senhor Carlos. Poderia dissertar melhor sobre a sua afirmação?
sou um grande fã da segunda guerra mundial e gostaria muito de conheser erois como o geraldo baeta da cruz e saber um pouco mais sobre sua fabulosa historia
queria pedir se possivel um dia eu poder ver um pouco mais dessas historia
agradeço
gostaria de saber como fasso para entrar em contato com a famíla de algum deles
grató
hoje só o que temos é esse tipo de homens como o Carlos Aguiar, uns bostas, não serviriam de nada numa guerra, pois não entende nada de bravura, honra e disciplina
não perca seu tempo discutindo com criaturas imbecies como esse Francisco mirando, esse tipo de “merdinhas” não valem seu tempo
Não entendi.
gostaria de saber algo sobre o pracinha sargento euber queiroz junior ele tombou em combate mas nao sabemos como e nem onde e nem temos fotografias dele ,ele é natural de recreio minas gerais,gostaria de respostas tem como me ajudar a conseguir alguma coisa a seu respeito…obrigado
Vou verificar e lhe retorno.
Caro Aloisio:
3º Sargento Euber Queiroz Júnior, natural de Minas Gerais , 4G 70.922, do CPR/FEB, falecido aos 14/04/45 em Montese.
O sargento foi possivelmente vítima das terríveis “lurdinhas” alemães. Montese foi a batalha mais sangrenta que a FEB participou por se tratar de uma guerra urbana e nossa tropa estava mais acostumada com a guerra de campo como foram as batalhas para a tomada de Monte Castelo. Vou lhe passar um blog onde vc pode encontrar a lista dos pracinhas que tombaram com alguns detalhes, Em breve estaremos publicando lá uma nova lista que vai constar a foto da maioria deles, inclusive a do sargento Euber! Aqui está o endereço do blog:
http://henriquemppfeb.blogspot.com.br/2012_07_01_archive.html
Espero ter ajudado!
Prezado Miranda, excelente tudo a que se refira a FEB , meu pai tambem esteve lá como 2º e 1º Tenente Intendente.
Parabens
Cel PM Daroz
Cel Daroz,
Muito honra-me o reconhecimento dos filhos daqueles que lutaram pelo nosso país na Itália. Obrigado
Meus Parabens Francisco.pelo exelente trabalho.tenho saudades,deses bravos homens,que literalmente deram o sangue,pela Patria.hoje é oposto; os nossos politicos sugam o nosso sangue como verdadeiros vampiros.Muita Paz Ass.Waldo Baeta
gostaria de comunicar que sargento euber queiroz junior é natural do distrito de angaturama da cidade de recreio minas gerais,para seu site ficar mais explicado.Obrigado
Obrigado pela informação Aloisio
Meus dois avôs foram expedicionários, uma honra, infelizmente tem gente que só pensa em revanche contra nossos rapazes.
Conhecemos na maioria das vezes herois americanos, por isso a importancia de conhecermos as histórias de nossos verdadeiros Heróis!!!! Força Brasil!!!!
Sr. Francisco Miranda, parabens pela iniciativa, de mostrar nossos bravos herois, que hoje não são homenageados de acordo com a grandeza de seus feitos, nosso povo necessita de pessoas com despreendimento como esses moços que tem um sentimento pátrio acima de qualquer coisa, fico feliz de ver e ler iniciativas como a sua, Um grande abraço fraternal.
J. Marcos
Obrigado João Marcos. Esse é um dos objetivos desse espaço
Veras que um filho seu não foge a luta !
gostaria de saber o numero exato de mortos da FEB. falam em 467 mas ja 454
Estou em duvida sobre uma das imagens do artigo, a que tem uma cruz que diz “3 tapfere Brazil, 24/1/45”. Esta é diferente das outras bem como tb a data (24/1 e nao 14 de abril) e os dizeres (tapfere ao invés de helden). Pergunto porque neste dia foi ferido e feito prisioneiro um sargento paraense Ignácio de Loyola de Freitas Virgolino e ele também se refere a três companheiros mortos. Seria esse um outro caso de heroismo? Alguem sabe a origem das fotos?
Caro Hamilton:
Acho que posso ajudá-lo ! Houve caso parecido no 1º RI, justamente em 24- 01-1945. A missão do grupo de combate dos soldados Aristides Jose da Silva ( Leopoldina-MG) , Clovis da Cunha Pais e Castro ( Açare- CE) e do cabo Jose Graciliano Carneiro da Silva ( Recife- PE) era tomar a cota 720 na região de Precaria. Acredita-se que eles tenham feito algo parecido com os tres herois citados na matéria para serem sepultados pelo inimigo. ( Os soldados alemães não tinham por hábito sepultar os inimigos)
Obrigado pela resposta, pois isso quer dizer que houve mais de um caso de heorismo reconhecido pelos inimigos. Me parece que e importante resgatar que sao DOIS eventos distintos e quem deles participou. Abçs,
Hilton
Completando! Realmente nessa missão o Sargento Virgulino foi ferido e feito prisioneiro!
Olá Hilton !
De nada ! E me desculpe ter trocado seu nome ! Foi falta de atenção mesmo !
VC tem razão ! devemos registrar tudo que se refere à FEB!
Grande abraço !
Hélio
Gostei do texto, já tinha ouvido falar deles, mas não tinha visto as fotos. Muito emocionante. Parabéns pelo trabalho!
o soldado brasileiro tantas vezes desvalorizado…é lembrado com carinho até hoje por tantas familias italianas… lá não foram jogados no esquecimento e são até hoje lembrados com carinho e respeito…não podemos jamais esquecer o valor do EXÉRCITO Brasileiro…
Excelente trabalho senhor Francisco, fico com muito mais orgulho de ser brasileiro ao conhecer essas histórias. Fico triste de ver e saber que uma grande parcela dos brasileiros não dão a minima para esse tipo e informação, que não procuram conhecer nossos herois que lutaram e que tiveram fazer o sacrificio maior. Não podemos deixar nossos pracinhas e seus atos cairem no esquecimento.
Brasil acima de tudo! Selva!
por favor,seria possivel mencionar a idade do gloriosos pracinhas?
Caro Francisco, gostaria de compartilhar com você e todos os interessados nos nossos heróis da Segunda Guerra Mundial, que no dia 30 de abril foi apresentada a dissertação de mestrado do prof. Elton V. Souza intitulada “Capacidade Funcional e Condições Sócio-Ecológicas em Idosos Longevos: Uma Amostragem dos Ex-combatentes da Segunda Guerra Mundial em Belém do Pará”, defendida sob minha orientação na UFPA. Para este projeto entrevistamos a avaliamos a saúde física de 20 ex-combatentes do Pará, cuja média de idade hoje e de 90 anos. O material estará disponível em breve para consulta on-line. No dia 8 de maio, lançamos na Associação dos Ex-combatentes do Brasil – Secção Pará o vídeo documentário “Por Terra, Céu e Mar”, no qual eles contam suas hisótiras de vida e de guerra. O vídeo logo estará disponível para o público no youtube. E na última semana de maio, o Deputado Estadual Edmilson Rodrigues fez, a nosso pedido, um pronunciamento na Assembléia Legislativa do Pará em homenagem pública aos ex-combatentes. Entendemos que a melhor forma de honrar nossos heróis é divulgar amplamente sua história. Abçs, Hilton P. Silva. PPGA/UFPA
Só uma pequena observação professor Hilton, estamos falando de ex-combatentes ou Veteranos da Força Expedicionária Brasileira? Do mais nos colocamos à disposição para divulgar o projeto.
No Pará houve uma situação interessante em que duas Associações foram criadas, uma dos ex-combatentes (de todas as forças) e uma da FEB apenas, mas com o passar dos anos eles todos acabaram se reunindo na Associação dos Ex-Combatentes de Belém – Secção Pará. Nosso trabalho envolveu convocados, voluntários e alistados do Exército, Marinha e Aeronáutica, pois entendemos que todos passaram pela experiência comum de participar da Guerra (ainda que nem todos tenham estado no front).
Então talvez seja a única no país com essa estrutura. Falo isso porque sou Diretor da Associação da FEB em Pernambuco e as associações da FEB estão estruturas em regionais com a Nacional no Rio, de forma que a separação em Veteranos da FEB e demais ex-combatentes e jurídica, inclusive. Não que eu veja qualquer problema nisto. Só para informação.
Mesmo as estruturas mais solidas se rendem ao tempo. Certamente os nossos queridos ex-combatentes, em sua muito avançada idade, já perceberam isso e resolveram se adequar na pratica à realidade do seu número (infelizmente) cada vez menor.
É verdade.
SOU FILHO DE PRACINHA DA SEGUNDA GUERRA,tenho muito orgulho disso,meu pai JOAO ALVES MARTINS, natural de Piraju-SP,faleceu em maio de 2011, na cidade ele era conhecido como JOAO GUERREIRO, serviu no mato grosso,Aquidauana, Acho q. era da infantaria Coronel Mascaranhas, nos contava muitas coisas da guerra, sinto muita saudades, hoje sete de setembro ele estaria desfilando em nossa cidade.
Na guerra não existe heróis nem vilões, somente há vitimas…. há exceções, os vilões são os que causam a guerra(aqueles que manipulam o sistema), e os heróis são os pacifistas ( os que se recusam a matar ou morrer por ordens dos vilões)
Bravos combatentes Brasileiros,brilhantes combatentes nas trincheiras da segunda gerra, fica aqui meu mais sinceros respeitos.”mortos mas mortos sem se render”
excelente materia. ate o ano passado em minha familia havia um heroi…joaquim alves moreira combatente na italia.natural de cataguases mg.se possivel faça uma reportagem sobre ele. aconteceu um fato muito curioso entre ele e um soldado americano minha tia e eu sabemos desta historia. ele ganhou um relogio de um praça americano( este relogio esta de posse da familia ainda hj) e com isso se formou uma amizade entre ele e varios pracinhas americanos. entre em contato com a associação de ex combatentes em juiz de fora mg meu tio e alguns de seus amigos merecem ser mencionados neste seu blog que por sinal é ótimo. obs: meu tio deixou um acervo muito bom com entrevistas em jornais e etc. ele combateu na italia.
Musica de uma banda extrangeira que faz uma homenagem a estes bravos guerreiros.
Tenho muito orgulho da FEB e a musica ficou duca!!! Pé de poeira ate morrer!!!
mineiros como eu 🙂
Excelente homenagem aos heróis brasileiros. Os três merecem nossa admiração e respeito. A nossa história brasileira esconde os nosso heróis de guerras. Por que os nosso livros não contam isso?
Ainda a semana passada a televisão francesa emitiu num dos seus canais um pequeno filme/documentário sobre estes heróis brasileiros. Para que a memória não se apague.
merecem nosso respeito bravos herois
ORGULHO DESSE BRAVOS HOMENS NOSSOS IRMÃOS NOSSOS HEROIS MINEIROS QUE NÃO TIVERAM MEDO DA LUTA MUITO MENOS DA MORTE. DESCANSE EM PAZ!!!!!!!!
Pq a diferença no local do falecimento ( montese/natalina)?
O lamentável é saber que em 14 de abril a guerra já estava praticamente ganha e ainda havia brasileiros morrendo pelo mundo…
Não entendi uma coisa: Por que dois deles morreram em Montese e o outro em Natalina? Eles Não estavam juntos no combate?
linda historia homenageada pela banda sueca sabaton, na musica smoking snake
É incrível como todos os Governos desse Brasil nos livros de história não comentam nada sobre os nossos parentes e amigos de parentes que morreram e venceram na Segunda fase da Grande Guerra! Até quando as escolas continuarão a ensinar sobre Lincoln, Churchil, etc? Temos nossos heróis! Temos nossa história e nossa honra!
gostaria de saber,porque o soldado Arlindo recebeu a Cruz de Combate de 1a classe e os Geraldos receberam a Cruz de Combate 2a classe?
Olá Bruno, tudo bem? Desculpe a demora na resposta. O Arlindo na verdade não figura entre os três heróis mortos, já que há registros que ele foi morto por estilhaço de granada quando tentava resgatar seu pelotão. Estamos aguardando o resultado de uma pesquisa na Itália para retificar o artigo. O que ocorre é que houveram dois casos em que os alemães usaram as cruzes, uma em Montese e outra e uma localidade próximo Camaiore. O que tem confundido durante a análise desses eventos. Ainda estamos pesquisando para separar os dois evento e encerrar a questão. Fica atento que vamos publicar as devidas retificações.
Muito obrigado por esclarecer a minha duvida!! Parabens pelo seu site!! E viva a FEB e os PRACINHAS!!!!
tem uma musica chamada smoking snakes da banda de power metal sueca Sabaton, se até mesmo os suécos conhecem o valor dos nossos heróis, p´q nós brasileiros não conhecemos? tem coisa errada ai…
Não entendi uma coisa: Por que dois deles morreram em Montese e o outro em Natalina? Eles Não estavam juntos no combate?
Eu Servi nove Anos no 11º RI – Regimento Tiradentes…. Foi de 1972 a 1981 – MONTNHA…
No arquivo do 11 RI – Regimento Tiradentes existe o registro detalhado dos três Heróis….
Bom dia eu sou 1ºSG-FN -IF EDMAR DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS,em 2013 fui agraciado na missão do HAITI com a medalha Três Herois, pois agora estou precisando de um documento tipo portaria,decreto que ortoga a mesma, para que eu possa hostenta-la no meu uniforme e coloca-la no meu assentamentos eu tenho o diploma agradeço diante mão abraço.
A banda Sueca Sabaton, compôs uma música de nome “Smoking Snakes” em homenagem à FEB, quando deparo com uma matéria em alemão de título Drei Brasilianische Helden, durante pesquisas para um álbum conceitual sobre a Segunda Guerra Mundial. Justa homenagem, foi necessário uma banda Suéca compor uma música em homenagem a homens de nossa História enquanto aqui, ninguem tem conhecimento, dos eventos envolvendo a FEB na Itália. E quando é publicado algo, na maioria das vezes, tenta apenas ou menosprezar o drama dos homens que suportaram mais tempo em combate que a maioria dos soldados americanos e ingleses, que era 10 dias de combate ao ano.
por isso que eu fico puto com esse pais, o EB nao sabe reconhecer seus heróis. mesmo na quela epoca eu li que demoraram 2 anos para mandar a feb pra italia, e mesmo assim o treinamento era precario, so sabiam lutar contra sistema interno politico e civil, pra lutar contra os outros nao. o brasil ate agora continua sempre sendo cagado pelos outros. os EUA se voce falar mal de herois de segunda guerra voce ate compra briga. La nos eua sao valorizados, aquii nao.
Eu só queria saber quantas baixas os alemães sofreram nessa batalha contra os nossos heróis
Esta parte de nossa historia sempre esteve presente em minhas leituras, e em 2015 tive a oportunidade de visitar muitas destas cidades que os soldados brasileiros marcaram com sua passagem e em algumas tivemos oportunidade de conversar com moradores anciãos, estes demostraram grande empatia ao anunciarmos: “siamo brasiliani”, o sorriso logo fazia-se em seus rostos.
Muito interessante os assuntos abordados neste blog, não entendo o porque não ser ponto de estudo nas escolas, talvez se assim fosse, inspirados nestes heróis brasileiros, os governantes de nosso país tivessem aprendido o valor da palavra honra.
graças a uma banda de HEAVY METAL sueca que pude saber dessa história de bravura , uma pena , deveria ser matéria de história na escola primária.
pocha vida isso é verdade.
Outra versão do vídeo do grupo sueco Sabaton
http://barbaro-do-sul.blogspot.com.br/2015/05/herois-brasileiros-da-segunda-guerra.html
uma brilhante história, quando lí fiquei pasmo, com a bravura honraram sua farda, sua missão e seu país, detalhe uma guerra que se quer nem era sua, essa história não meresse ficar só no papel é muito dígna de um filme.
Desculpe minha ignorância mas Por que dois deles morreram em Montese e o outro em Natalina? Eles Não estavam juntos no combate?
Ainda há divergência sobre a documentação produzida para este caso. Estamos buscando essa informação
Obrigado Franscisco. Me interessei muito pela história desses soldados, mas esse fator abre questões sobre a veracidade dos fatos ou a falta de informações já que fazem 70 anos do ocorrido. Por que se a morte esta declarada em outra cidade, pode não ser o soldado, ou saiu ferido e morreu lá ou então pode haver um lapso de informações.
Mike, só pra esclarecer, o que ainda estamos pesquisando. Há dois eventos ocorridos nas mesmas circunstâncias de morte de brasileiros em combate com reconhecimento e sepultamento dos pracinhas brasileiros. Um ocorre na área da região de Montese em abril de 45 e outra ocorrera na região soprassano, em janeiro deste mesmo ano. Os dois casos confundem pela similaridade e dar margem para incorreções de nomes, por isso estamos considerando elucidar os dois casos, suas vitimas e local de combate. Mas os fatos narrados ocorreram.
Existe um quarto herói natural de São João Del Rei, também morto em ação, seu nome é Antonio Coelho da Silveira 4-RG 115.773. Um dos componentes dos “17 de Abetaia”, abatidos no dia 12 de dezembro de 1944 quando atacavam uma casamata alemã.
Silvio Fernandes.
Barra Mansa-RJ
Fiquei sem entender as duas fotografias. Em uma há tres cruzes e aponta como a cova dos nossos combatentes feitas pelos alemaes (seria 14/04/1945) . Na outra a inscricao em alemao “3 tapfere Brasil 24/01/45”
Gilson,
Houve dois casos semelhantes. Um em janeiro de 45 e outro em abril do mesmo ano. A foto se refere ao primeiro fato.
E vale ressaltar que Getúlio, outro populista cretino, era ferrenho admirador de Hitler e do projeto nazista. Mandou o Brasil pra guerra à contra gosto, apenas por causa das pressões externas. Esses pracinhas merecem todo o repeito, são os verdadeiros heróis brasileiros e não essa quadrilha de comunistas que esta aí instalada…
Impossível não se emocionar e acima de tudo sentir orgulho desses jovens heróis ,esses sim são verdadeiros heróis movidos pelo amor a sua pátria que os levou a territórios ão distantes …Minha eterna admiração ,respeito e gratidão .Obrigado filho Luiz Felipe por me fazer conhecedora de tão bela e honrosa história .
Caro amigo Chico Miranda meu nome é Marco Antonio Correa e 1º Ten da reserva. Sou espirita, diretor de uma renomeada casa espirita (Instituto de Difusão Espirita) em Juiz de Fora. Sou dirigente de uma reunião meudiunica de psicografia ou seja cartas recebidas dos que partiram para o além tumulo,mas o fato é que numa dessas reuniões veio uma carta com o nome de Geraldo que justamente sobre os tres herois brasileiros. estou te mandando e depois me fala. Se não gostar pode retirar este comentario. Obrigado.
NÃO SOU HERÓI
Não sei quanto tempo se passou, mas vejo que não é mais aquele frio e triste inverno de 1944, aquele famigerado inverno onde sofri as atrocidades daquela guerra, que ceifou milhares de vidas, vidas que não mereciam serem ceifadas.
Como foram difíceis aqueles anos, não havia paz em nenhum lugar. Eu estava imerso naquela guerra e eu lutei, matei e morri sem nunca ter tido vontade de estar ali.
Fui convocado para a guerra, o desespero tomou conta de minha vida e da minha família. Eu era tão jovem e de repente ali estava eu tendo que matar outros seres como eu, eu que não havia matado um único animal em minha existência, agora estava ali tendo que matar sem motivo algum. Eu não acreditava na guerra eu era contra tudo aquilo.
Sinto até agora o cheiro do sangue daqueles seres mortos, sinto o frio inebriante daquelas trincheiras, sinto o som das bombas e o zunir das balas, sinto o medo dos ataques que sempre aconteciam no escuro da noite.
Sinto saudades de minha mãe, da ultima vez que a vi ao embarcar naquele trem rumo a batalha.
Sinto a tristeza do primeiro ser humano que assassinei em nome da guerra e de todos outros e outros que matei.
Meu Deus me perdoa e não queria fazer nada daquilo, eu quero sair deste combate que nunca acaba eu quero voltar pra casa, eu quero ter paz novamente.
Não sou herói, sou assassino e dos mais vis, pois matei em nome de um ideal que não era meu.
Quero voltar pra minha terra e esquecer todo mal que fiz.
Não sou aquela cruz na terra distante, quero voltar a ser o garoto que corria ingenuamente nas serras de minha terra natal.
Geraldo.
Psicografia recebida em 2015.
Médium: Luciano C.
Essa história de heroísmo desses três grandes brasileiros é pouquíssimo divulgada em nosso próprio país, até mesmo pelos professores de história .
Infelizmente, somos um povo sem memória .
Se os três soldados fossem norteamericanos, certamente Hollywood já teria feito diversos filmes sobre eles .
Por incrível que pareça, uma das maiores homenagens (se não, a maior delas) prestadas aos três combatentes foi feita pela ótima banda de heavy-metal sueca “Sabbaton”, na música “Smoking snakes” .
Para os apaixonados por história (e também por heavy-metal … rsrs) vale a pena conferir !!
Saudações a todos !!
Sou fã dos ex-combatentes. Como artista plástico, criei três esculturas homenageando ao exercito, marinha e aeronáutica, estão instaladas em Valença-RJ no local denominado Trevo dos ex-combatentes. Em relação a FEB, a obra foi inspirado nos 17 de Abetaia, os quais morrerem em combate nesta localidade da Itália e seus corpos ficaram soterrados por meses sob a neve e encontrados com as armas em posição de tiro, inclusive tinha um com uma granada em sua mão pronta para ser arremessada. (alguns eram de MG).
Incrível e ao mesmo tempo, triste, descobrir essa história aos meus 30 anos de idade, com tanto tempo para poder ter aprendido sobre isso na escola… dado o momento de evidente aversão, de um lado do outro, realmente parece, que toda boa memória “alinhada” ao lado destro, simplesmente tenha sido deixada de lado. Aos heróis de verdade, aquele abraço e eterna gratidão. Hoje presto minhas homenagens mesmo que em silêncio.