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Especial Monte Castelo – 67 anos. O Ataque Vitorioso de 21 de Fevereiro.


5º e último ataque ao Monte Castelo

            No dia 16 de Fevereiro de 1945 o General Critemberger, comandante do IV Corpo do Exército, deu a seguintes ordem à 1ª Divisão de Infantaria Divisionária:

  1. atacar o Monte Castelo após a 10ª Divisão de Montanha ter capturado Mazzancana
  2. guarnecer, mediante ordens, as regiões conquistadas pela 10ª, a fim de liberá-la para outras operações
  3. realizar uma manobra lateral, pelo fogo, na região entre Falfare e Livorno.

            O último ataque ao Monte Castelo foi feito sob comando do General Mascarenhas de Morais, sendo encarregado da ação principal o 1º R.I.,e da ação secundária um batalhão do 11° R.I., no caso este ficaria como reserva do comando. A operação deveria ser desencadeada após a conquista  da Região de Mazzancana.

            Na noite do dia 20 de Fevereiro, o 1º R.I., ocupou cuidadosamente a base de partida( Mazzancana – Bombiana – Le Roncole), onde encontrou um extenso campo minado pelo exército alemão. Ás 5:30 horas da manhã o III /1 R.I.,partiu com amissão de atacar frontalmente o Monte Castelo, e na mesma ocasião o I / 1º R.I., iniciou o avanço com a missão de investir pelo flanco.

            A 10ª Divisão de Montanha americana foi detida inesperadamente em capela de Ronchidos, fugindo completamente ao plano brasileiro – americano de ataque aos Monte Castelo e Toraccia, mas felizmente o exército alemão estava mais preocupado com a defesa de De la Toraccia, e enquanto a tropa brasileira progredia os americanos seguiam enfrentando forte resistência inimiga e, em face deste imprevisto os brasileiros seguiram sem esperar pelos americanos.

            O ataque se desenvolvia tão bem, que às 9:00 horas da manhã foi empregada uma companhia reserva para alimentar o ataque do batalhão Uzeda, e por volta das 1430 horas o I /1º R.I., conquistou as cotas 930 e 875 e o III / 1º R.I., conquistou a região de Fornello.A partir deste momento foi empregado o II / 1º R.I., enquanto o II / 11º R.I., se aproximava de Abetaia, com uma brilhante cobertura.

            Ás 16:00 horas o Major Uzeda, comandante do 1º Batalhão solicita que a artilharia bombardeie Monte castelo, e às 16:20 horas inicia-se o assalto final. Precisamente às 18:00 horas o pelotão do Tenente Aquino atinge o topo do Monte Castelo, seguido dos demais elementos da 1ª Companhia. Ao anoitecer o Monte Castelo já não oferecia resistência, e lá em cima nossos pracinhas comemoravam esta vitória tão árdua e esperada.

            Enquanto isto, a 10ª Divisão de Montanha não conseguia atingir ainda o seu objetivo que era o Morro de La Toraccia, e prevendo um possível contra ataque nossda tropa passa a se instalar em posições defensivas para passar a noite. O dia seguinte, foi dedicado a uma vistoria minuciosa das instalações alemãs, que estavam bem protegidas e aquecidas, enquanto nossos soldados enfrentavam um frio enregelante. Esta última investida custou à nossa tropa 87 baixas, enquanto o inimigo abandonou no terreno 30 mortos, e foram feitos 27 prisioneiros.

            Concluímos que o sucesso deste ataque deveu-se ao seguinte:

  1. abandono do ataque frontal , pois o Monte Castelo só caiu por ataque lateral
  2. a proteção do flanco esquerdo pela ocupação de Mazzancana pela tropa americana.
  3. Apoio maciço da aviação
  4. observação aérea ininterruptamente
  5. consequência das recorrentes derrotas do inimigo, com acentuada influência no ânimo da tropa.

            E assim caiu o Monte Castelo, pela manobra precisa de nossa tropa.

            Para nós o Monte Castelo, é um símbolo; para os alemães apenas mais um morro. A diferença é que o Brasil enviou à Europa uma Divisão Expedicionária, enquanto o inimigo dispunha de mais de uma centena de Divisões.

Croqui do Ataque Vitorioso

  1. andrea
    30/04/2012 às 5:55 PM

    grazie agli eroi venuti dal brasile per liberare le nostre terre dalla tirannia!!!!!W LA FEB!!!!!!
    vado spesso a monte castello a castelnuovo alla torre di nerone a montese e ho tanti libri sulla feb..ho 32 anni e quei luoghi sono la mia infanzia i miei nonni hanno una casa vicino di riola di vergato e io ne ho una a porretta terme ho sempre sentito le storie raccontatemi dagli anziani sui soldati brasiliani W I PRACHINAS!!!!!!!! vado spesso anche a bombiana dove ho degli amici e ricordo sempre il cappellano militare morto lì..W LA FEB GRAZIE BRASILE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    • 30/04/2012 às 6:03 PM

      Le nostre terre sono sorelle. Apprezzo il vostro riconoscimento per le vite dei nostri soldati versato. Grazie per il commento.

      Chico Miranda

  2. 10/09/2012 às 10:20 PM

    O POVO BRASILEIRO AGRADECE AO POVO ITALIANO PELO RECONHECIMENTO DA CORAGEM E ENTREGA A CAUSA DA LIBERDADE DA TIRANIA,DOS NOSSOS PRACINHAS EM TERRAS ITALIANAS.

  3. Thiago Villar Aquino de Carvalho
    10/01/2013 às 6:03 PM

    Olá, meu avô participou da ofensiva. Era o Tenente Nogue Vilar de Aquino, do 11º R.I. Achei recentemente seu diário escrito durante a Guerra.

  4. 21/02/2013 às 8:23 PM

    Reblogged this on Francisco Miranda – BLOGe comentado:

    Hoje estamos lembrando a Vitória de Monte Castelo. Há 67 anos centenas de soldados brasileiros mortos nos ataques anteriores tiveram seu sangue honrado com a Tomada de Monte Castello.

  5. 31/05/2013 às 12:52 PM

    Meu pai, Antonio Langowski, foi soldado do 11 RI, Cia de Obuses, e participou dessas batalhas aqui narradas, especialmente da tomada de Monte Castello. Ele, o meu Pai, está vivo, com 92 anos, e lembra de tudo isso aí.

  6. Eduardo
    01/03/2019 às 3:01 PM

    Esse croqui é original? É desenhado ou impresso? Utilizado no campo de batalha?

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