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Archive for setembro \30\America/Recife 2013

Eis O Dia D, Ainda Chama Atenção

O Dia D ou, no contexto militar, Operação Overlord, sempre esteve na mística das grandes batalhas da Segunda Guerra Mundial. Sempre habitou a mente daqueles que pesquisaram o assunto e sempre foi objeto de estudo de operações anfíbias nos centros de estudos militares do mundo. Os atacantes, representados pelo Supremo Comando Aliado, tinha à frente ninguém menos do que General Dwight David Eisenhower , veterano da Grande Guerra, foi escolhido por conseguir conciliar e transitar entre as arestas da alta cúpula militar americana e inglesa. Ele planejou, supriu e tentou executar da melhor forma possível a invasão à Muralha Europa, empregando todos os meios tecnológicos e humanos disponíveis do ocidente.

Do outro lado, estava dois experiente Marechais, o primeiro Gerd von Rundstedt, Comandante em Chefe da Frente Ocidental, estava cansado na idade e mais ainda daquela guerra, mas era um soldado profissional, comandando meio milhão de homens atrás da Muralha que a propaganda do Dr. Goebbels insistia em adjetivá-la de “intransponível”. Mas coube ao Marechal-de-Campo Erwin Rommel, nomeado  Comandante do Grupo de Exército B, as defesas costeiras do Passo do Calais até o extremo sul da França. “A Raposa do Deserto” era respeitado pelos inimigos e graças a sua intervenção o Dia D, principalmente em alguns aspectos, o Dia D se tornou muito mais duro do que se podia imaginar.

Em abril de 1944, Rommel inicia uma série de melhorias nas defesas, que visavam aumentar as chances de fracasso de uma investida direta dos aliados. Isso incluía aumento do número de fortificações, expansão de áreas alagadas contra um desembarque aeroterrestre e criação de novas áreas de obstáculos marítimos em várias áreas que poderiam ser utilizadas como locais de desembarque. Segundo a doutrina empregada por Rommel, os Aliados deveriam ser repelidos sem que conquistassem um Cabeça-de-Praia, isso quer dizer que as defesas deveriam evitar a chegada e a fixação de tropas inimigas nas praias. Os blindados deveriam ser acionados assim que os desembarques iniciassem, acabando com qualquer chance de reforços através do Canal.

Mas os blindados não poderiam ser acionados sem uma ordem direta do próprio Hitler. Quando a ordem chegou, o Dia 06 de junho de 1944, já estava se encerrando e as tropas Aliadas, mesmo sofrendo terríveis baixas, já se posicionavam em direção ao interior; em direção a Caen, maior objetivo após os desembarques.

O Dia D, apesar de estudado e comentado a exaustão, ainda é motivo de reflexão, pois todos aqueles recursos de homens e material empregados em um espaço geográfico limitado e em um curto período não mais deva se repetir, já que a grandiosidade se reflete, infelizmente, na quantidade de civis e militares que perderam suas vidas nessa operação.

O II SENAB em Recife!

 Uma luz na escuridão, é o que representa o SENAB. Não há outra analogia que possa representar tão bem a realização do II Seminário Nacional Sobre a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Não podemos ignorar o fato de que a população brasileira não cultua seu passado, antes, o ignora ou o menospreza. E em Recife, o período da Segunda Guerra parece não ter qualquer significado relevante. A rica história local, passando pela heróica resistência contra a ocupação holandesa do século XVII, a Guerra dos Mascates do século XVIII, Insurreição Pernambucana e a Confederação do Equador do século XIX e todas as revoltas do início do século XX, Pernambuco teve um papel de destaque ou foi co-participante desses eventos. Contudo, o período compreendido entre os anos de 1939 a 1945 passa a não ser parte integrante de uma processo histórico de destaque para o Estado.

Os impactos da Segunda Guerra Mundial são de extremo interesse para a História local. Recife, antes do período da guerra, vivia ainda um olhar provinciano, seu urbanismo, cultura e povo ainda se projetavam na cultura francesa. Não por acaso, desfilavam pelas suas ruas homens e mulheres com pesadas roupas para o clima tropical de nossa cidade. Nas faculdades, tais como a Faculdade de Direito do Recife e a Faculdade de Medicina, se destacam as obras no idioma quase obrigatório para os intelectuais, o francês. Nas escolas públicas, não havia outro idioma estrangeiro, apenas o francês.

Quando eclode a guerra e o Brasil se envolve no conflito a partir de 1942, a cidade passa a figurar como estratégica do ponto de vista militar. Cerca de 20 mil estrangeiros passam a transitar ou a trabalhar na capital pernambucana. O porto do Recife, em conjunto com outros portos do nordeste, são o Portão Principal de defesa das Américas, “se houver uma invasão do continente americano, será por lá”, declara o US Army. A cidade passa a conviver com americanos, ingleses, canadenses e outros aliados.

Se instala a Quarta Frota Naval na avenida Guararapes, um dos mais sobres endereço à época, outro edifício é cedido para os bailes promovidos pelos americanos, além de uma clube de praia em Boa Viagem.  Os recifenses presenciam a criação de hospitais, aeroportos, rádios e tantas outras ações que visavam proteger a cidade.

Economicamente a cidade convivia com os dólares trazidos pelos estrangeiros. O preço do aluguel dispara, o custo de vida sobe. É o efeito da presença americana em Pernambuco. Os primeiros prostíbulos aparecem próximo ao Porto do Recife. Não é difícil encontrar jeeps circulando pelas ruas de Recife com soldados com camisetas, calças justas e óculos escuros. Também não díficil ver uma confusão entre os militares estrangeiros e homens locais. Mas ao mesmo tempo, o recifense passa a incorporar frases americanas e a se vestir como yankees. Bye, Milk-Shake, OK são facilmente identificadas e usadas no cotidiano dos locais. A cultura americana começa a tomar forma em Pernambuco.

A Quarta Frota Naval tem por incumbência todo o trânsito no Atlântico Sul, não apenas no que diz respeito as Forças Navais, mas também os deslocamentos aéreos de patrulhamento da costa do Brasil. Submarinos são atacados e afundados, em contrapartida navios mercantes brasileiros afundam também. E o Recife presencia as vítimas chegarem as suas praias.

Essa era a Segunda Guerra para Pernambuco, importante e relevante para sua História.

II SENAB – Recife – IMPERDÍVEL

 Depois de alguns dias de folga do BLOG e depois de algumas dezenas de emails cobrando a atualização, venho com essa novidade para aqueles que querem participar do maior evento de estudos da Segunda Guerra proporcionado pelo Exército Brasileiro.

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  Esse evento ocorrerá de 14 à 18 de outubro no Centro de Preparação de Oficiais da Reserva do Recife (CPOR/Recife) e será uma oportunidade única para estudantes de História, professores, pesquisadores e aficionados pelo assunto.

   E com muita honra, aproveito para agradecer o convite para ministrar palestra com o seguinte tema-A importância Militar de Recife em terra, no mar e no ar –  no dia 15/10 (Terça-feira) –14:30-15:00

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Data

Atividades

14 Out 13
2ª Feira

08:00 17:00-Inscrições e Medidas Administrativas : ( 2 )
-Consolidação dos inscritos e distribuição de crachás.
-Distribuição da documentação e plaquetas de identificação.
17:00 19:00Jantar (livre ).
19:0019:30 – Solenidade de Abertura.
19:3020:15-Palestra de abertura do II SENAB: O Destacamento Misto na 2ª Guerra Mundial em Fernando de Noronha: Marieta Borges Lins e Silva ­ Coordenadora do Programa de Resgate Documental sobre Fernando de Noronha.
20:1522:00Coquetel de abertura ­ Confraternização.

15 Out 13
3ª Feira

07:00 08:00Café e deslocamentos.
08:0008:10-Abertura dos trabalhos e avisos administrativos.
08:1008:50Evolução da Política Militar Norte-americana na ocupação do Saliente Nordestino: Cel R1 André Cezar Siqueira ­ Seção de Pesquisa Histórica do CEPHiMEx.
08:5009:30-Operações Aéreas de Patrulha do Litoral: Maj Brig do Ar R1 Wilmar Terroso Freitas – INCAER.
09:3010:10-Proteção ao Tráfego Marítimo: Palestrante a cargo daDPHDM.
10:1010:30Café Cultural (vídeo institucional FEB).
10:3011:10Emprego do Exército Brasileiro no Serviço de Vigilância e Defesa do Litoral: Cel R1 Antonio Ferreira Sobrinho  Chefe da Seção de Pesquisa Histórica do CEPHiMEx.
11:1011:50A presença do Exército Brasileiro em Fernando de Noronha: TC Carlos Roberto Carvalho Daróz  Colégio Militar do Recife.
11:5012:30Ocupação e Defesa de Fernando de Noronha: TC Marcio Roberto Bezerra Morgado  Cmt do 2º GAAAE.
12:3013:00­Debates.

13:0014:00Almoço (individual).

14:0014:30A Logística do Serviço de Vigilância e Defesa da Costa Brasileira: Gen R1 Marcio Tadeu Bettega Bergo – Chefe do CEPHiMEx.
14:30-15:00A importância Militar de Recife em terra, no mar e no ar:Professor:Francisco Miranda.
15:00 15:30A Marinha Mercante na Campanha do Atlântico: Capitão-de-Longo-Curso – Francisco César Monteiro Gondar – Centro de Capitães da Marinha Mercante.
15:3016:00 Café Cultural (vídeo institucional FEB). 
16:00-16:30-Defesa, Segurança e Soberania: Fernando de Noronha na 2ª Guerra Mundial: Grazielle Rodrigues do Nascimento – Doutoranda Coordenadora do Memorial Noronhense.
16:30-17:00Fernando de Noronha: uma ilha de defesa e a defesa da ilha: Prof Dr Marcos Albuquerque – Laboratório de Arqueologia da UFPE. 
17:0017:30Campo Arqueológico de Fernando de Noronha (Acervo da 2ª Guerra Mundial): Arqueóloga Miriam Cazzetta – Gabinete de Arqueologia do Distrito Estadual de Fernando de Noronha.

17:318:00­Debates

 

18:00 ­ Jantar (livre)

16 Out 13
4ª Feira

07:00 07:30Café (individual).
08:0009:30Comunicações Livres ( 1 ). 
09:3010:00Café Cultural (vídeo institucional FEB).
10:0011:30Comunicações Livres ( 1 ).
11:3012:00-Debates.
12:0013:00Almoço (individual).
13:0017:30-Visitas às posições ocupadas pelas Organizações Militares do Exército e Postos de Vigilância na Defesa do Litoral Norte.
18:00Jantar Livre.

17 Out 13
5ª Feira

07:00 07:30-Café (individua)l.
07:3017:30-Visitas às posições ocupadas pelas Organizações Militares do Exército, Marinha e Aeronáutica na cidade do Recife e Postos de Vigilância na Defesa do Litoral Sul.

-20:0022:00Coquetel de encerramento e entrega de certificados.
-Outorga da Condecoração do Instituto dos Docentes do Magistério Militar (IDMM) ao Chefe do CEPHiMEx pelo Presidente do IDMM.
Local: Forte do Brum.

   

Observações:
(1) As comunicações não poderão exceder, na sua apresentação, 25 minutos.
(2) Modalidades de Participação (crachás):
A (AZUL)-apresentação de comunicação e visita de reconhecimento aos locais remanescentes das atividades de vigilância e defesa do litoral;
B (AMARELO)-participação como ouvinte e visita de reconhecimento aos locais remanescentes das atividades de vigilância e defesa do litoral;
C (VERMELHO)-participação como ouvinte.
D (VERDE)-Comissão Organizadora.

Segmento: Militar da Ativa ou da Reserva, Doutor, Mestre, Professor e Estudante

07 de Setembro, o Que Representa?

Uma criança aparentando cerca de 4 anos olha para um soldado. Fica quase estático a sua frente…Quase como um soldado profissional levanta a mão direita e lhe presta continência! Será um filho de um militar? O garoto se volta para a mãe. Fala-lhe algo. A mãe volta quase com os olhos cheio de lágrimas e conversa com o soldado. É perceptível a emoção da mãe. A medida que a mãe fala, o soldado vai mudando de aparência…Antes sorridente, agora com uma triste aparência, quase com os olhos lacrimejados…A mãe chama novamente o filho. O garotinho se posiciona ao lado do soldado, este tira o capacete e coloca no garoto. Numa posição quase marcial ele pede para a mãe tirar-lhe uma foto! Quando acaba o soldado abraça o garoto e se controla para não chorar. O garoto abraça-o como se abraça um pai…Um herói…E naquele segundo o soldado era tudo isso. Eles se despendem…pega na mão da mãe e vão embora. Ela agradece acenando com a cabeça e desaparecem na multidão do 07 de setembro. O soldado não suporta e se afasta chorando! Esse soldado não era um soldado da ativa! Era um VETERANO DA POLÍCIA DO EXÉRCITO, do 4º Batalhão de Polícia do Exército, do Grupamento Histórico Aspirante Francisco Mega e estava aguardando para desfilar depois de mais de 20 anos. E passou no palanque RACHANDO O ASFALTO AO MEIO, cravando seu coturno e lembrando o porquê dele está ali! O garoto? Um filho de um Policial Militar morto em ação!

Só isso, valeu a pena todo o esforço para o nosso desfile do Grupamento Histórico Aspirante Francisco Mega! Só isso, nos renova e nos fortalece para continuar uma missão que muitos podem achar sem sentido, mas que para aqueles que vivenciam são inesquecíveis e incompensável.

 A TODOS ENVOLVIDOS DIRETA OU INDIRETAMENTE NESTE PROJETO, NOSSO MUITO OBRIGADO!!

A União Soviética Invade a Polônia e Ninguém Diz Nada!

A Segunda Guerra Mundial sempre será objeto de estudo de professores, estudantes, pesquisadores e entusiastas em vários aspectos, o motivo principal é que o período fascina pela complexidade.  Um repositório de fatos que se não for tratado com a devida clareza, dará margens para dúbias e constrangedoras inverdades históricas. De certo que nem sempre será possível atingir esta clareza, pelo contrário, as especulações e interpretações são ferramentas de estimulo ao estudo do período, mas é necessário critério e, principalmente, sensatez ao especular fatos, já que a ideologia contamina e torna tendenciosa a análise dos fatos relacionados a este conflito que permeia a mente humana há mais de 70 anos.

Não por acaso, a eclosão da guerra em setembro de 1939 foi apenas o estouro de uma bomba relógio ativada assim que o Tratado de Versalhes foi assinado. Falando sobre isso, Hans von Seeckt, um dos mais proeminentes militar da Alemanha e o idealizador da utilização de Blindados, declara: “aceitamos uma paz de 20 anos” (LIDDELL HART, 1980), e exatamente 20 depois, a guerra volta a assombrar o Velho Continente. Não poderia haver profecia mais segura.

01 de setembro de 1939 a Alemanha inicia a invasão da Polônia. Aviões alemães atacam a cidade polonesa de Wielun, matando cerca de 1.200 pessoas. São as primeiras vitimas de milhões que estariam por vir. A principal característica dessa invasão era a certeza de que a Alemanha estaria com as fronteiras da própria Polônia, a leste, assegurada por um esdrúxulo tratado de não-agressão com a União Soviética, portanto militarmente, já se estabelecia o cenário a ser imposto por Stálin e Hitler para a Polônia. O tratado colocava no mesmo lado inimigos naturais aquela altura. A União Soviética, poucos meses antes, tentaram um acordo com as potências ocidentais contra a própria Alemanha, mas que não foi estabelecidas graças as chamadas “zonas de influência” (frase muito utilizada durante o pós-guerra), e a liberdade da União Soviética de entrar com tropas em território polaco e nos Estados Bálticos, caso se sentisse ameaçada.

Em 23 de agosto de 1939 o Pacto Molotov-Ribbentrop é assinado e o mundo não entende como dois sistemas de governo antagônicos e de ódio mútuo poderiam agora selarem a paz. Mas a profundidade das negociações eram muito mais acentuadas do que a composição ideológica dos regimes. O tratado foi negociado já levando em consideração as áreas de influência (os aliados não aceitaram, mas o regime de Stálin e Hitler souberam negociar essas áreas), dividindo os países Bálticos, România e a própria Polônia a partir das intervenções militares que estariam por vir. E aconteceu!

 Quando a invasão teve início todos aguardavam uma resposta contundente da Inglaterra e França. A própria Alemanha mobilizou Divisões da Wehrmacht para a linha Siegfrield esperando uma ofensiva francesa que nunca chegou. No dia 03 de setembro, após o ultimado, a França e a Inglaterra declaram guerra a Alemanha. A batalha na Polônia prossegue e o Exército polonês tenta desesperadamente manter a defesa do país. O governo polaca clama pela intervenção dos aliados. A Inglaterra prepara um Força Expedicionária, enquanto a França não se entende quanto o emprego do seu Exército e resolve estacionar nas suas próprias fronteiras protegidos pela Linha Maginot.

O que realmente intriga e é objeto de questionamento por parte dos adeptos pró-Alemanha no estudo da Segunda Guerra, ocorre quando a União Soviética invade a Polônia dia 17 setembro, ou seja, 14 dias após a Declaração de Guerra contra a Alemanha, mas nem mesmo cessam as relações diplomáticas entre os aliados e os soviéticos.

Vamos argumentar alguns perspectivas para fornecer o cenário dessa situação inicial da guerra.

Primeiro a União Soviética sustenta que invadiria a Polônia para proteger os bielorrussos e ucranianos estabelecidos na fronteira russo-polonesa. Esse embasamento foi divulgado através de telegramas as embaixadas da Alemanha, Inglaterra e França1 em 10 de setembro, em seguida,  no dia 17, o governo da Polônia também é informado2. O que podemos observar é que, apesar de encobertar as suas verdadeiras intenções, o governo soviético tenta justificar a ação.

Enquanto a reação dos aliados frente a atitude soviética?

Politicamente o governo francês passava por um quase ridículo momento, e o presidente Albert Lebrun não conseguia um acordo nem mesmo para mobilizar seu exército. Uma declaração de guerra a União Soviética era injustificável politicamente e o governo francês não tinha condições internas para fazê-lo. Enquanto a Inglaterra mobilizou e enviou suas tropas para o continente, mas não poderia declarar guerra contra a União Soviética, tendo em vista que aquela altura não poderia contar com apoio francês. As justificativa soviética e as dificuldades de lutar contra dois grandes países por um Estado que, aquele momento, já não subsistia, era considerado como impensado. Tudo isso somado ao receio de Chamberlain de eclodir o mesmo cenário da Grande Guerra.

Do ponto de vista militar e político em nada acrescentaria a declaração de guerra, pelo contrário, o cenário diplomático ainda tentava atuar para evitar que o conflito se estendesse. Com isso, podemos concluir que, dado as condições da política interna da França e o perfil hesitante do Primeiro-ministro Chamberlain, é claro que a declaração de guerra contra os soviéticos foi cogitada mas nunca levado à cabo. Todos temiam que o guerra se estendesse, mas em 17 de setembro de 1939 aquilo já era inevitável.

1. The Avalon Project, Yale Law School. Supostamente de 14 de Novembro de 2006.

2. (Nota do governo soviético para o Governo polaco em 17 de Setembro de 1939, recusada pelo Embaixador polaco Wacław Grzybowski). obtido q 15 de Novembro de 2006; Degras, pp. 37–45.

1º Setembro de 1939 – O Primeiro Marco da Guerra

 No dia 01 de setembro de 1939, iniciou a primeira grande ação militar que culminou com a Declaração de Guerra entre França e Inglaterra contra a Alemanha, dando início ao que conhecemos como Segunda Guerra Mundial. Nossas próximas publicações vamos analisar os aspectos da invasão Alemã contra a Polônia no que diz respeitos as condições políticas e militares. Vamos verificar os cenários anteriores da negociação de paz que foram tratados com o regime alemão e os aliados, além dos motivos que levaram a União Soviética a assinar um tratado de não-agressão com uma cláusula secreta que já previa a divisão do território polonês. E para fechar, porque não foi declarada guerra a União Soviética, já que no contexto geral, os dois países subjugaram a Polônia e a guerra sobreveio apenas aos alemães.

1939 – O Ano Que Mudou o Século XX – Invasão da Polônia

Enquanto a Polônia era Invadida em 1939…

História Completa da Segunda Guerra – De Olho na Polônia

História Completa da Segunda Guerra – O aniquilamento do Exército polonês

1939 – O Ano Que Mudou o Século XX – Polônia e Outras Guerras