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Archive for 27/03/2012

Os Veículos de Combate Mais Estranhos da Guerra!

Shermans? Esqueçam! Panzer Tiger?  T-34? Nem pensar! Esses veículos em sua maioria foram fabricados em uma escala muito pequena ou foram simplesmente protótipos nunca usados. O designer esquisito de muitos e a pouca mobilidade foram fatores preponderantes para que a indústria da guerra não adotasse essas aberrações.

 No final das contas eles ficaram esquecidos no passado e não perfazem mais na história da guerra. Vamos ver alguns desses monstros mecânicos aqui!

Esse poderia ser usado até hoje para proteção nas cidades violentas!

Versão dos carros populares "blindados"

Tá é um Sherman, mas ganhou pela camuflagem!

Os Navios Brasileiros Torpedeados – Quarta Parte

            O Embaixador brasileiro nos Estados Unidos,Carlos martins, enviou um telegrama ao Lóide Brasileiro informando que o seu Navio”Cairu”, de 7.152 toneladas e que levava 75 tripulantes e 10 passageiros, havia sido torpedeado nas costas do Atlântico, e que dos que estavam embarcados, morreram 47 tripulantes e 6 passageiros dentre eles o seu comandante José Moreira Pequeno.

            Este era um navio de construção norte americana, e considerado um dos mais bonitos mercantes brasileiros e, na ocasião do seu torpedeamento levava em seus compartimentos de cargas, borracha, algodão,mamona e cristais de mica, dentre outros. Os alemães estavam perfeitamente informados de tudo sobre os nossos navios e agiam deliberadamente.

            O comandante Moreira Pequeno estava enfermo, com 39 graus de febre, quando após o impacto do torpedo, o pânico foi estabelecido, e ele deixou sua cabine com aparente tranquilidade, e esta atitude fez restabelecer a calma entre os seus comandados, e eles baixassem as  quatro baleeiras e se afastassem rapidamente do navio. De repente, viram submergir dois submarinos, e o U-94 lançou mais um torpedo, enquanto se comunicavam por sinais luminosos e, como o “Cairu” ainda não havia afundado, o Capitão alemão Otto Ites decidiu lançar mais um torpedo, mas a câmara frigorífica explodiu, partindo a embarcação ao meio, às  17 horas do dia 10 de Março de 1942.

            Finalmente o U-94 aproximou-se da baleeira nº 1 cerca de 30  metros, e um dos oficiais falando em inglês, pediu a confirmação dos dados que já possuía sobre tonelagem, carga e até o nome do comandante.

            No dia 1º de Maio de 1942, enquanto se dirigia do Recife para Nova Iorque, e se encontrava próximo à Ilha de Trindade recebeu o impacto de um torpedo lançado pelo submarino U-162, que estava sob comando do capitão Jurgen Wattemberg . O nosso comandante Raul Francisco Diegoli, apesar de possuir uma peça de artilharia na popa e manter permanente vigilância, nada pode fazer, uma vez que o torpedo foi lançado com o submarino submerso. A casa de máquinas foi atingida e o navio afundou rapidamente, mas ainda houve tempo de fazer um pedido de socorro pelo rádio, e destruir documentos. Quando os náufragos se encontravam a cerca de 800 metros do navio, viram o U-162 que passou a bombardear e metralhar o “Cairu”.

            O comandante Francisco Diegoli havia, por sua conta e risco, modificado a rota que lhe havia sido indicada, por achá-la muito afastada da terra e da proteção das bases navais e aéreas brasileiras e estrangeiras. Por esta insubordinação, sofreu inquérito e foi punido e, enquanto durasse a guerra, ficou proibido de assumir o comando ou imediatice de qualquer navio mercante de longo curso ou em navios de cabotagem. Neste afundamento, perdemos sete dos 72 que compunham a guarnição desta embarcação.

 

            No dia 18 de Maio, às 18h50min, o Navio “Comandante Lira” enquanto navegava do Porto do Recife, com destino a New Orleans, ao largo da Ilha de Fernando de Noronha, foi atingido por um torpedo que partiu do submarino italiano “Barbarigo”, que também o acertou com tiros de canhão, além de incendiá-lo. O comandante de longo curso Severino Sotero de Oliveira, agiu com cautela e desprendimento, só ordenando o abandono da embarcação quando este já se encontrava em chamas. Sua atitude não foi compreendida pelas autoridades pois, graças à pronta intervenção de unidades aeronavais norte americanas, pôde ser salvo e rebocado até o Proto de Fortaleza.

            Posteriormente, estudando-se melhor as condições da ordem de abandonar navio, dada pelo comandante Sotero, as mesmas autoridades que o haviam punido, anularam a punição. Na ocasião, o Navio “Comandante Lira” navegava com uma tripulação de 48 homens, um sargento e três marinheiros que guarneciam o canhão de bordo.

Artigo enviado pelo Pesquisador Rigoberto Souza Júnior.

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