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Archive for 05/03/2012

Malfeitos, Malfeitores e Malfazejos

 Já que estamos hoje reavivando o papel das forças políticas que atentam contra a credibilidade de homens forjados pela honra, apego e amor pelo país. Segue abaixo artigo escrito magistralmente pelo General Maynard Marques de Santa Rosa.

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Por: Maynard Marques de Santa Rosa

A prática de relativizar conceitos não encontra limites na propaganda petista que nos governa. Agora mesmo, adota-se o eufemismo de malfeito, para qualificar delitos como corrupção ou roubo no governo, procurando abrandar o impacto na opinião do povo.

Contudo, quem comete malfeito é malfeitor. E se este age como psicopata, comprazendo-se no mal e jactando-se, por exemplo, da prática hedionda do aborto, é malfazejo.

Outro problema é que a denotação é genérica e pode ser estendida a qualquer desmando, como o fato de aplicar, arbitrariamente, um bilhão em dinheiro público na recuperação de porto estrangeiro, a fim de salvar uma economia falida, sem submeter-se ao debate popular e autorização formal do Congresso.

Enquanto isso, nossa diplomacia surfa na onda dos BRIC`s, com o Brasil desarmado e o setor de Defesa sucateado.

Já a intolerância ao contraditório, explícita na censura aos oficiais da reserva, revela o despotismo encastelado no Planalto, caracterizando um malfeito, digamos, menos democrático, por ignorar o Art. 5º da CF (inciso IV): “É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”.

Na França jacobina, quando Hébert radicalizou à esquerda e Danton tornou-se moderado, contrariando o “incorruptível”, Robespierre engendrou motivos para guilhotiná-los. Felizmente, para nós, os tempos são outros.

Aqui, o gramscismo subjacente nas decisões políticas mantém mobilizada a sociedade civil, por meio do “Terceiro Setor”, em favor dos candidatos ideológicos da base do governo, desde 2002. Em 2007, certas publicações estimavam em R$ 44 bilhões o total dos repasses federais às ONG`s, tudo à margem do SIAFI e sem controle do TCU. Portanto, é com dinheiro público que se financiam os malfeitos dos movimentos sociais, como invasões do MST e outras operações inconfessáveis, resguardados na “Cláusula de Parceria” da Lei das OSCIP`s.

 Antes de completados os tentáculos do Leviatã, velemos todos pela autonomia do Judiciário, último recurso da liberdade, pois que “O conformismo é carcereiro da liberdade e inimigo do crescimento” (John Kennedy).

Aniversário da Conquista de Castelnuovo

No mês passado tivemos as comemorações da Tomada de Monte Castelo. Hoje estamos comemorando 67 anos da vitória da Força Expedicionária em CastelNuovo e, como não poderia deixar de ser, vamos publicar um especial sobre a batalha que custou a vida de uma centena de brasileiros, envolvendo tropas do 11º e 6º Regimentos de Infantaria, iniciando a conquista dia 05 de março de 1945 e consolidando as posições no dia seguinte.

Castelnuovo – A luta pela sobrevivência de um pelotão brasileiro – Parte I

Castelnuovo – A luta pela sobrevivência de um pelotão brasileiro – Parte II

Artigos sobre o Protesto dos Militares da Reserva

Nunca foi o objetivo desse BLOG politizar ou ser tendencioso em questões contemporâneas, contudo os assuntos dos posts abaixo é mais uma reflexão histórica do que um partidarismo. Não queremos discutir ou entrar em debates sobre a legitimidade da Comissão da Verdade, mas a injustiça na imposição do silêncio a um setor tão importante da sociedade quanto os militares é um precedente extremamente perigoso para um país com a maturidade democrática que alega ter. Se o julgamento do passado for com o objetivo de fazer com que o Brasil conheça sua própria História, isso é salutar e deve ser implementado, mas é imperativo que englobe todos os culpados, inclusive os que cometerem crimes em nome de uma revolução que nunca aconteceu.

Como podemos começar a discutir a verdade se um dos lados tem seu direito de livre expressão caçado?

Íntegra de novo manifesto de militares da reserva

Gol de placa de Amorim: em 4 dias, decisão destrambelhada e ilegal de punir militares da reserva gera 500 novas adesões.

Gol de placa de Amorim: em 4 dias, decisão destrambelhada e ilegal de punir militares da reserva gera 500 novas adesões.

Pois é… Na manhã de ontem, eram 455 os militares da reserva que haviam assinado o texto de protesto contra a censura praticada pela presidente Dilma Rousseff e pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, a um manifesto dos clubes militares. Achando que não bastava a censura já ilegal ao texto — a lei garante aos clubes o direito de se pronunciar —-, a dupla do barulho também decidiu punir os signatários do segundo documento, o que é igualmente ilegal. Eram, então, 98.

Pois é. Ontem de manhã, a lista já trazia 455 militares — 61 generais. No último balanço, feito às 23h, os números haviam mudado bastante: 66 generais,  338  coronéis, 67 tenentes-coronéis, 13  majores, 29 capitães, 36 tenentes, 23 subtenentes, 21 sargentos e 5 cabos e soldados. Ao todo, são 598 militares, um desembargador do TJ-RJ e 272 civis.

Relembro: 1 – A lei garante aos militares da reserva o direito de se manifestar; 2 – o segundo texto, que motivou a decisão de punir os militares, não contesta a autoridade de Amorim coisa nenhuma; diz que ele não tem autoridade específica, isto é, para tirar um manifesto do ar, como fez.

Foi mesmo um gol de placa do Megalonanico, que é quem está botando fogo na governanta. Em quatro dias, ele conseguiu aumentar em 500 as adesões ao protesto. Exibe, assim, a mesma eficiência já demonstrada no Itamaraty. Quem não se lembra daquela brilhante operação para reconduzir Manuel Zelaya, o maluco do Chapelão, no poder em Honduras? Ou a estupefaciente negociação sobre o programa nuclear iraniano?

O Colosso de Rhodes da diplomacia dá agora suas luzes na Defesa!

PS: Qualquer um que debata este assunto sem discutir o conteúdo da Lei 7.524 é vigarista. De novo: O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:

Art 1º Respeitados os limites estabelecidos na lei civil, é facultado ao militar inativo, independentemente das disposições constantes dos Regulamentos Disciplinares das Forças Armadas, opinar livremente sobre assunto político e externar pensamento e conceito ideológico, filosófico ou relativo à matéria pertinente ao interesse público.

Por Reinaldo Azevedo

Íntegra de novo manifesto de militares da reserva

“ELES QUE VENHAM. POR AQUI NÃO PASSARÃO!”

 Este é um alerta à Nação brasileira, assinado por homens cuja existência foi marcada por servir à Pátria, tendo como guia o seu juramento de por ela, se preciso for, dar a própria vida. São homens que representam o Exército das gerações passadas e são os responsáveis pelos fundamentos em que se alicerça o Exército do presente. Em uníssono, reafirmamos a validade do conteúdo do Manifesto publicado no site do Clube Militar, a partir do dia 16 de fevereiro próximo passado, e dele retirado, segundo o publicado em jornais de circulação nacional, por ordem do Ministro da Defesa, a quem não reconhecemos qualquer tipo de autoridade ou legitimidade para fazê-lo.

O Clube Militar é uma associação civil, não subordinada a quem quer que seja, a não ser a sua Diretoria, eleita por seu quadro social, tendo mais de cento e vinte anos de gloriosa existência. Anos de luta, determinação, conquistas, vitórias e de participação efetiva em casos relevantes da História Pátria. A fundação do Clube, em si, constituiu-se em importante fato histórico, produzindo marcas sensíveis no contexto nacional, ação empreendida por homens determinados, gerada entre os episódios sócio-políticos e militares que marcaram o final do século XIX. Ao longo do tempo, foi partícipe de ocorrências importantes como a Abolição da Escravatura, a Proclamação da República, a questão do petróleo e a Contra-revolução de 1964, apenas para citar alguns. O Clube Militar não se intimida e continuará atento e vigilante, propugnando comportamento ético para nossos homens públicos, envolvidos em chocantes escândalos em série, defendendo a dignidade dos militares, hoje ferida e constrangida com salários aviltados e cortes orçamentários, estes últimos impedindo que tenhamos Forças Armadas (FFAA) a altura da necessária Segurança Externa e do perfil político-estratégico que o País já ostenta. FFAA que se mostram, em recente pesquisa, como Instituição da mais alta confiabilidade do Povo brasileiro (pesquisa da Escola de Direito da FGV-SP). O Clube Militar, sem sombra de dúvida, incorpora nossos valores, nossos ideais, e tem como um de seus objetivos defender, sempre, os interesses maiores da Pátria. Assim, esta foi a finalidade precípua do manifesto supracitado que reconhece na aprovação da “Comissão da Verdade” ato inconseqüente de revanchismo explícito e de afronta à lei da Anistia com o beneplácito, inaceitável, do atual governo. Assinam, abaixo, os Oficiais Generais por ordem de antiguidade e os Oficiais superiores por ordem de adesão.

OFICIAIS GENERAIS Gen Gilberto Barbosa de Figueiredo Gen  Amaury Sá Freire de Lima Gen Cássio Cunha Gen Ulisses Lisboa Perazzo Lannes Gen Marco Antonio Tilscher Saraiva Gen Aricildes de Moraes Motta Gen Tirteu Frota  Gen César Augusto Nicodemus de Souza Gen Marco Antonio Felício da Silva Gen Bda Newton Mousinho de Albuquerque Gen Paulo César Lima de Siqueira Gen Manoel Theóphilo Gaspar de Oliveira Gen Elieser Girão Monteiro

OFICIAIS SUPERIORES  Cel Carlos de Souza Scheliga Cel Carlos Alberto Brilhante Ustra Cel Ronaldo Pêcego de Morais Coutinho Capitão-de-Mar-e-Guerra Joannis Cristino Roidis Cel Seixas Marques Cel Pedro Moezia de Lima Cel Cláudio Miguez Cel Yvo Salvany Cel Ernesto Caruso Cel Juvêncio Saldanha Lemos Cel Paulo Ricardo Paiva Cel Raul Borges Cel Rubens Del Nero Cel Ronaldo Pimenta Carvalho Cel Jarbas Guimarães Pontes Cel Miguel Netto Armando Cel Florimar Ferreira Coutinho Cel Av Julio Cesar de Oliveira Medeiros Cel.Av.Luís Mauro Ferreira Gomes Cel Carlos Rodolfo Bopp Cel Nilton Correa Lampert Cel Horacio de Godoy Cel Manuel Joaquim de Araujo Goes Cel Luiz Veríssimo de Castro Cel  Sergio Marinho de Carvalho Cel Antenor dos Santos Oliveira Cel Josã de Mattos Medeiros Cel Mario Monteiro Campos Cel Armando Binari Wyatt Cel Antonio Osvaldo Silvano Cel Alédio P. Fernandes Cel Francisco Zacarias  Cel Paulo Baciuk Cel Julio da Cunha Fournier   Cel Arnaldo N. Fleury Curado Cel Walter de Campos Cel Silvério Mendes Cel Luiz Carvalho Silva Cel Reynaldo De Biasi Silva Rocha Cel Wadir Abbês Cel Flavio Bisch Fabres Cel Flavio Acauan Souto Cel Luiz Carlos Fortes Bustamante Sá Cel Plotino Ladeira da Matta Cel Jacob Cesar Ribas Filho  Cel Murilo Silva de Souza Cel Gilson Fernandes Cel José Leopoldino Cel Evani Lima e Silva  Cel Antonio Medina Filho Cel José Eymard Bonfim Borges Cel Dirceu Wolmann Junior Cel Sérgio Lobo Rodrigues Cel Jones Amaral Cel Moacyr Mansur de Carvalho Cel Waine Canto Cel Moacyr Guimarães de Oliveira Cel Flavio Andre Teixeira Cel Nelson Henrique Bonança de Almeida Cel Roberto Fonseca Cel Jose  Antonio  Barbosa Cel Cav Ref Jomar Mendonça Cel Nilo Cardoso Daltro Cel Carlos Sergio Maia Mondaini Cel Nilo Cardoso Daltro Cel Vicente Deo Cel Av Milton Mauro Mallet Aleixo Cel José Roberto Marques Frazão Cel Luiz Solano Cel  Flavio Andre Teixeira Cel  Jorge Luiz Kormann Cel Aluísio Madruga de Moura e Souza Cel Aer Edno Marcolino Cel Paulo Cesar Romero Castelo Branco Cel CARLOS LEGER SHERMAN PALMER Capitão-de-Mar-e-Guerra Cesar Augusto Santos Azevedo TCel Osmar José de Barros Ribeiro T Cel Mayrseu Cople Bahia TCel  José Cláudio de Carvalho Vargas TCel Aer Jorge Ruiz Gomes. TCel Aer Paulo Cezar Dockorn Cap de Fragata Rafael Lopes Matos Maj Paulo Roberto Dias da Cunha

OFICIAIS SUBALTERNOS 2º Ten José Vargas Jiménez

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/documentos/integra-de-novo-manifesto-de-militares-da-reserva/

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